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Obama confirma Susan Rice como nova conselheira de segurança nacional

Envolvida no escândalo sobre a manipulação de informações relacionadas ao ataque ao consulado americano em Bengasi deverá ser nomeada nesta quarta para um dos mais importantes cargos da política externa do governo Obama

Por Da Redação
5 jun 2013, 19h34

O presidente Barack Obama nomeou como conselheira de segurança nacional do governo dos Estados Unidos nesta quarta-feira Susan Rice, pivô do escândalo de manipulação de informações do ataque ao consulado americano em Bengasi, Susan foi alçada para um dos mais importantes cargos da política externa americana, aproveitando que a promoção não precisa do aval do Senado. Ela substituirá Tom Donilon, que renunciou ao cargo.

Susan Rice ficou conhecida pelas entrevistas concedidas a programas noticiosos da TV depois do ataque que causou a morte do embaixador Christopher Stevens e de outros três funcionários. A versão do governo, propagada por Susan, foi desmentida depois de ter sido revelado a existência de planos de um atentado terrorista no local. A aliada de Obama informava que a ação decorria de um protesto espontâneo contra um vídeo no YouTube que satirizava o profeta Maomé.

Os republicanos a acusaram de manipular a verdade por razões políticas, o que era, de fato, a intenção do governo Obama, como ficou provado recentemente. Uma reportagem da rede ABC News revelou que houve uma frenética negociação entre a Casa Branca, o Departamento de Estado e a CIA em torno de uma “operação-abafa” para evitar acusações de que o governo nada fez sobre ameaças à representação americana na Líbia em um momento crucial, às vésperas das eleições presidenciais.

A atuação no episódio acabou com a pretensão pretensão de Susan de suceder Hillary Clinton no comando do Departamento de Estado. Ao contrário da nomeação feita por Obama nesta quarta-feira, o Senado teria de aprovar a escolha de Susan como Secretária de Estado.

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Presidência – Obama saudou a promoção de Susan com um previsível discurso em prol dos direitos humanos. “Ela é apaixonada e pragmática. Todos entendem que Susan é uma campeã na busca por justiça e dignidade humana. Mas ela está consciente de que temos que exercitar o nosso poder extensa e deliberadamente”, discursou o democrata.

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O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, também defendeu Susan. “A embaixadora Rice foi aos programas de domingo e transmitiu o que era no momento a informação mais apurada dos serviços de inteligência sobre o que tinha ocorrido em Bengasi”, afirmou ele.

Susan, por sua vez, agradeceu ao presidente que a salvou da degola, e disse que será “uma honra servir o país como conselheira de segurança nacional”. Depois do escândalo, contudo, ela manteve um perfil discreto, como apontou o jornal The New York Times. Aliada próxima de Obama e com plena confiança da Casa Branca, ela terá um árduo caminho para recuperar a credibilidade da política externa americana.

Nações Unidas – Donilon deverá deixar o cargo no início de julho. Para o lugar de Susan nas Nações Unidas, Obama indicou Samantha Power, vencedora de um prêmio Pulitzer pelo livro Genocídio, que aborda a inação dos Estados Unidos diante dos maiores genocídios do século XX. Ela serviu como diretora de assuntos multilaterais e direitos humanos no Conselho Nacional de Segurança durante o primeiro mandato do democrata. Sua indicação terá de ser aprovada pelo Senado.

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