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Tucanos prometem consenso para formar executiva em SP

Integrantes do diretório paulista reúnem-se nesta quinta-feira à noite na capital

Por Carolina Freitas
12 Maio 2011, 16h51

“Quem apostou que a disputa ia dar sangue perdeu”, Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista

Lideranças do PSDB estão determinadas a estancar a ferida aberta pela saída do partido de seis vereadores de São Paulo durante o processo de escolha do presidente do diretório municipal, Julio Semeghini, em abril. O presidente do PSDB do estado de São Paulo, deputado Pedro Tobias, obteve um acordo entre Vaz de Lima e Cesar Gontijo, que disputavam o posto de secretário-geral do partido em São Paulo. Gontijo continuará a ocupar o cargo. Os integrantes do diretório estadual reúnem-se nesta quinta-feira na capital paulista a partir das 19 horas para bater o martelo sobre os 16 componentes da executiva estadual. O diretório tem 105 integrantes, escolhidos no último sábado na convenção que também elegeu Pedro Tobias presidente. Para que haja votação nesta quinta é necessária a presença de pelo menos 53 deles. O site de VEJA apurou o nome dos já escolhidos para a executiva. Além de Tobias e Gontijo, nos postos de comando estarão o deputado federal Wanderlei Macris, como vice-presidente, o deputado estadual Mauro Bragato, como 2º vice-presidente, e o deputado federal Luiz Fernando Machado, como 1º secretário. A bancada estadual emplacou ainda o deputado Geraldo Vinholi como vogal. “Ficamos satisfeitos”, afirmou o líder da bancada, Orlando Morando. “Quem apostou que a disputa ia dar sangue perdeu”, disse Pedro Tobias ao site de VEJA. “Vaz de Lima abriu mão da indicação de seu nome para que Gontijo permaneça na secretaria-geral. Foi uma atitude nota dez.” Vaz de Lima conversou pessoalmente com Gontijo, com quem mantém uma relação de amizade. “Tem chiado de lá e de cá, mas tudo se resolve”, disse Tobias. Para o líder, a recondução de Gontijo ao posto é fundamental para manter em curso o trabalho do diretório, sem paradas para ajustes. “Nosso maior desafio são as eleições municipais do ano que vem”, afirmou Pedro Tobias. O PSDB não abrirá mão da cabeça de chapa. “O problema do PSDB é que está sobrando quadro. Por isso temos disputas. É um problema, no fundo, bom”, disse o presidente estadual. Os tucanos adiaram a escolha da executiva de sábado para hoje justamente para evitar ainda mais desgaste. A negociação aconteceu nos bastidores. No entendimento dos líderes paulistas a formação do comando estadual foi menos traumática do que a municipal porque não havia problemas crônicos, como na cidade de São Paulo. Desde 2008, tucanos do município viviam às turras. Parte deles apoiou nas eleições daquele ano Gilberto Kassab, então do DEM, enquanto outra parte defendeu Geraldo Alckmin, do PSDB. Com a saída do grupo ligado a Kassab, os tucanos esperam tempos de tranqüilidade. A ver se o clima dura até a eleição do comando nacional do partido, no dia 28.

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