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Sem acordo, aviação pode parar na quinta-feira

Por Da Redação
21 dez 2010, 18h01

Após mais de três horas de reunião no Ministério Público do Trabalho, aeronautas e aeroviários não chegaram a um acordo com as companhias aéreas para evitar a paralisação do setor na próxima quinta-feira, dia 23. Os aeronautas exigem o reajuste de 15% e os aeroviários, de 13%. No entanto, a proposta apresentada pelos empresários é da correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é de 6,08%, mais meio ponto porcentual de ganho real, o que resulta em 6,58%. Os aeronautas são os profissionais que tripulam os voos (comissários, pilotos e copilotos) e os aeroviários são aqueles que atuam em solo, como mecânicos e pessoal de check-in.

De acordo com o procurador-geral do Trabalho Otavio Brito Lopes, apesar das tentativas, ainda há um distanciamento muito grande entre os dois lados envolvidos na disputa. “Entre 6,58% e 15% há espaço para continuar a negociação até o dia 23”, afirmou. Segundo o procurador, as empresas afirmaram, na reunião, que não há mobilização suficiente dos trabalhadores para o início da greve, mas o MPT estará de plantão observando o movimento para “garantir o atendimento das necessidades básicas e essenciais da população, que envolve o direito à saúde, segurança e vida”.

Segundo Lopes, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um ministro de plantão para julgar qualquer medida cautelar que possa ser impetrada pelo governo ou por outra parte que se sentir prejudicada. “É óbvio que uma greve no dia 23 vai causar inconveniências para a sociedade, mas há o compromisso dos trabalhadores de que a paralisação, assegurada constitucionalmente, ocorrerá dentro da normalidade”, disse o procurador.

(Agência Estado)

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