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Renan defende fim do recesso do Congresso para votar impeachment

Sinalização atende a um apelo da própria Dilma, que considera que ainda tem votos suficientes para barrar o processo que poderia levar à sua deposição

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2015, 17h14

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta quarta-feira, pela primeira vez de forma explícita, que o Congresso Nacional não entre em recesso e possa votar rapidamente o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A sinalização atende a um apelo da própria petista, que considera que ainda tem votos suficientes para barrar o processo que poderia levar à sua deposição. O temor do Palácio do Planalto é que parte dos meses de dezembro e janeiro possa ser utilizada para mobilizar movimentos de rua e, consequentemente, pressionar parlamentares a favor da derrubada da presidente.

“Com relação à convocação do Congresso, para que ele não cruze os braços nessa hora, estamos administrando vários cenários, mas o fundamental é que se construa uma convergência sobre a necessidade de o Congresso funcionar para agilizar algumas definições de interesse do país”, disse o senador. “O funcionamento está sendo cobrado pela sociedade. O fundamental, seja qual for o caminho, é que o Congresso funcione no recesso, trabalhe e não enterre a cabeça na areia”, completou.

Nos bastidores, Renan discutiu com aliados a possibilidade de não colocar em votação a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o que, segundo a interpretação de parte dos técnicos do Congresso, garantiria a continuidade dos trabalhos do Legislativo. Outros técnicos, porém, acreditam que, sem a LDO, poderiam ser editados créditos extraordinários para gastos indispensáveis da máquina pública e não haveria expediente normal no parlamento. A estratégia que envolve a LDO, no entanto, foi abandonada e sessões do Congresso serão convocadas para terça e quarta-feira da semana que vem para apreciar temas orçamentários.

Partidos de oposição já começaram a pressionar o senador para que o Congresso retome os trabalhos apenas em meados de janeiro, o que garantiria tempo para mobilizar as ruas em prol do impeachment de Dilma. Para a convocação extraordinária do Congresso para apreciar o pedido de impeachment, é necessário o apoio de 257 deputados e 41 senadores.

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