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Partidos fazem manifestos pró e contra Cunha na tribuna

No dia em que o PSDB oficializou o desembarque, treze siglas lançam nota de apoio ao presidente da Câmara dos Deputados

Por Felipe Frazão 11 nov 2015, 18h10

Alvo de um processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e investigado na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu nesta quarta-feira duas manifestações públicas no plenário da Casa: uma contra a sua permanência do cargo, do PSDB, e outra a favor, de treze partidos que compõem a base que o elegeu.

O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), leu na tribuna a nota da bancada tucana com a posição pró-afastamento de Cunha. Os tucanos rejeitam vincular o apoio para permanência de Cunha à decisão dele sobre a denúncia feita pelos juristas Miguel Reale Junior e Helio Bicudo para dar início ao processo de afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff. O DEM e o PPS não fecharam decisão comum, embora integrantes dos partidos já tenham elevado as críticas à “fragilidade” da defesa do peemedebista. “A bancada do PSDB na Câmara considera insuficientes as explicações apresentadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em entrevistas no último final de semana, diante da contundência das denúncias e documentos já conhecidos sobre a existência de contas em seu nome e de familiares no exterior. Em nenhuma hipótese, a bancada do PSDB irá transigir com a ética exigida dos membros desta Casa, ainda que defenda uma causa nobre, como é o impeachment da presidente Dilma Rousseff”, diz o texto.

Em seguida, Sampaio fez um pronunciamento com um pedido claro ao presidente da Câmara: abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “O processo de impeachment deve se iniciar nesta Casa. A presidente continua com trinta secretarias e 3 000 cargos para comprar deputados. Esse governo é sinônimo de corrupção”, disse Sampaio. “Vossa Excelência há de ter a noção da missão que lhe cabe. Vossa excelência tem todos os elementos técnicos e jurídicos para dar início ao processo”, pressionou, com apoio do PSOL.

Minutos depois, o líder do PSC, André Moura (SE), leu uma nota pró-Cunha assinada por representantes de treze partidos: PTB, PSD, PSC, PR, PMDB, PP, SD, PHS, PEN, PRP, PMN, PTdoB e PTN. A nota foi articulada por Moura, com anuência de Cunha.

“Ratificamos o total apoio e confiança em vossa excelência na condução da presidência dessa casa. O presidente continua tendo a altivez necessária. Não podemos deixar questões políticas prevalecerem. Esses líderes não aceitam que ninguém seja condenado de forma antecipada sem direito de defesa. As denúncias seguirão o devido processo legal, e o princípio da presunção da inocência, consagrado em nossas constituição, deve prevalecer para qualquer cidadão do país”, disse Moura.

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