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‘Encoxadores’: mais dois são presos por abusos no metrô

Até agora, dezenove pessoas foram presas acusadas de se insinuarem sobre mulheres no transporte público de São Paulo

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2014, 17h40

Virou rotina. Mais dois homens foram detidos nesta quinta-feira por assédio a mulheres no Metrô de São Paulo. Desde que a Polícia Civil intensificou a repressão ao estúpido grupo autointitulado no Facebook “Encoxadores”, cinco pessoas foram presas – ao todo, foram dezenove só neste ano. Em ação conjunta com os seguranças do Metrô e da CPTM, a Polícia Civil infiltrou homens à paisana para identificar os depravados dentro dos vagões e plataformas e efetuar prisões em flagrante.

O delegado titular da Delegacia do Metropolitano (Delpom), Cícero Simon Costa, informou que os dois detidos foram indiciados por atentado ofensivo ao pudor e já foram liberados. Fabio do Nascimento, de 34 anos, foi acusado de assediar duas adolescentes, de 16 e 17 anos, há um mês. Elas o reconheceram, hoje, na Estação da Sé, e denunciaram aos seguranças do metrô. O delegado disse que abriu um inquérito para apurar o caso.

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O outro suspeito, o designer Renato Araújo, de 23 anos, foi acusado de ter abusado de uma mulher na estação Consolação. A vítima avisou os seguranças, que efetuaram a prisão. O delegado ainda disse que prendeu outro homem por ato obsceno no banheiro da estação da Sé. Os três detidos negam as acusações.

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Até agora, só um dos dezenove detidos permanece preso: Adilton Aquino dos Santos, que foi enquadrado por estupro depois de forçar a vítima a abaixar as calças e ejacular nas pernas dela numa composição da CPTM.

Segundo o delegado, a ação do grupo é difícil de ser percebida pelas autoridades e, por isso, exige a atenção redobrada dos agentes de segurança e policiais civis infiltrados no metrô. “Estamos colocando diligências nos trens para fazer flagrantes e escutar a conversa de grupinhos suspeitos”, disse o delegado.

A assessoria do Metrô recomendou às vítimas que denunciem os casos aos agentes de segurança da companhia. A orientação foi dada porque é quase impossível flagrar todos atos por meio das câmeras de segurança.

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