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Imagens em 360 graus vão ajudar a recuperar estragos causados pela chuva no Vale do Cuiabá, em Petrópolis

Sistema semelhante ao do Google Street View é testado para monitorar áreas de risco na serra. Carro-espíão é semelhante ao usado no Rio

Por Da Redação
27 jan 2011, 06h24

A tecnologia que permite captar imagens em 360 graus, semelhante à usada pelo Google, no aplicativo Street View, vai ajudar a mapear áreas de risco e estabelecer um cronograma preciso de obras na recuperação dos estragos em Petrópolis, na região serrana do Rio. A prefeitura do município começou a usar, em caráter experimental, um ‘carro-espião’ semelhante aos veículos que o gigante da internet emprega em seu mapeamento.

Em Petrópolis, já foram feitos testes com o sistema iPública, desenvolvido no Rio pelas empresas Total TI e Go2Web, o mesmo que gera imagens para o Centro de Operações da Prefeitura do Rio. O objetivo é permitir que os gestores públicos tenham noção exata de que tipo de obra ou ação emergencial são necessários em cada ponto da cidade. “O administrador sabe, ao abrir a imagem, se o problema naquele ponto é um carro impedindo a passagem, um desmoronamento ou um perigo iminente”, explica o diretor de tecnologia da Total TI, Marco Aurélio Freitas.

O ‘carro-espião’, ou UMM (Unidade Móvel de Monitoramento) trabalha com duas câmeras. Uma delas, captura imagens em tempo real e pode ser direcionada a partir de uma sala de controle. A outra registra todas as imagens em 360 graus e alta definição, com 12 megapixels. A câmera que capta as imagens em 3D custa cerca de 60 mil reais.

Um dos usos possíveis do sistema é fazer uma espécie de controle do prazo das obras. “O sistema pode guardar, com base na posição GPS, uma obra ou reparo que seja necessário. Como o carro pode percorrer as ruas periodicamente, o próprio sistema ‘avisa’ que uma providência não foi tomada. Se algo deveria ter sido retirado dali e não foi, o operador do sistema recebe um aviso, e pode cobrar do responsável por esta ação”, diz Marco Aurélio.

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Os estragos em Petrópolis estão concentrados no Vale do Cuiabá, em Itaipava, a cerca de 30 quilômetros do centro da cidade, que permaneceu intacto. Um dos desafios do município, agora, é atrair novamente os turistas que movimentam a região. Desde a tempestade da madrugada do dia 12, o movimento nas pousadas, restaurantes e hotéis despencou – em parte devido aos apelos das autoridades para que as pessoas evitem as estradas da serra.

As câmeras que são instaladas sobre uma picape e ajudam a identificar danos e intervenções pontuais, como ruas e terrenos, podem servir para um monitoramento de grandes áreas. O equipamento também será testado para captar imagens aéreas, acoplado a um helicóptero. Dessa forma, a prefeitura poderá identificar áreas onde são necessárias obras de conteção, remoções de moradores de zonas rurais e todo tipo de risco que não pode ser avaliado por terra.

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