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Força-tarefa de psicólogos atenderá famílias das vítimas

Acompanhamento será destinado aos parentes que fazem vigília nos hospitais da capital gaúcha, onde estão internadas 53 das vítimas mais graves

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jan 2013, 14h49

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que começa nesta terça-feira, em Porto Alegre (RS), uma força-tarefa de suporte psicológico para atender familiares e amigos das vítimas do incêndio na boate Kiss, que matou 234 pessoas na madrugada de domingo, em Santa Maria, na região central do estado. O grupo de profissionais, de acordo com o ministro, tem experiência em outras tragédias, como o ataque às Torres Gêmeas, em Nova York.

O acompanhamento será destinado aos parentes que fazem vigília nos hospitais da capital gaúcha, onde estão internadas 53 das vítimas mais graves – no total, são 75 em estado crítico, em UTIs de Santa Maria e Porto Alegre. Padilha reforçou que tais pacientes necessitam de ventilação mecânica e não têm previsão de deixar o hospital. O ministro afirmou que os acompanhantes também precisam de um atendimento especializado.

Infográfico: Entenda como aconteceu a tragédia em Santa Maria

Galeria de fotos: Conheça as vítimas do incêndio na boate Kiss

“Eles estão hospedados em casas de familiares, em hotéis, e não têm data para voltar para casa. A nossa prioridade é o alívio ao sofrimento desses familiares”, apontou Padilha. O ministro afirmou que o trabalho de psicólogos se deu por uma parceira com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde também recrutou uma força-tarefa de fisioterapeutas. Padilha explicou que, neste momento, o cuidado com a parte pulmonar e respiratória tem papel decisivo para evitar sequelas.

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Sintomas – Padilha alerta que os sobreviventes do incêndio devem ficar atentos a sintomas como náusea, tosse e falta de ar. “As pessoas que não tiveram sintomas nas primeiras horas podem vir a apresentar um quadro de pneumonite química em até quatro dias. Elas devem ir a um hospital e informar que estavam na boate”, diz o ministro.

Apesar de a menor parte dos pacientes apresentarem queimaduras graves – a maioria está internado devido à inalação de fumaça tóxica – o ministro afirmou que recorreu a estoques de pele de São Paulo e de Pernambuco para atender vítimas da tragédia internadas em Porto Alegre. Ele ressaltou que, se necessário, recorrerá aos países vizinhos, como Peru, Argentina e Uruguai.

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