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Exército está preparado para usar a força contra manifestações no 7 de Setembro

Militares reduzem desfile devido a "ameaças violentas" e avisam que estão preparados para "ações de autodefesa da integridade física da tropa"

Por Da Redação
6 set 2013, 15h45

Em resposta à convocação em redes sociais de manifestações durante o desfile cívico no Centro do Rio neste sábado, 7, feriado do Dia da Independência, o Exército divulgou nota dizendo que pode usar a força para impedir ataques à tropa ou danos aos equipamentos militares. A nota do Comando Militar do Leste (CML) diz que “as Forças Armadas estão aptas a realizar, com amparo legal, ações de autodefesa da integridade física da tropa de desfile e do patrimônio da União”.

Como mostrou reportagem do site de VEJA, o efetivo este ano, com 6.000 participantes, será 40% menor, devido a “ameaças de ações violentas”, segundo o Exército. Com a diminuição do número de participantes, o tempo de evento será reduzido de três horas para, no máximo, duas horas.

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Como de costume, a parada cívica do Dia da Independência no Rio será na Avenida Presidente Vargas, a partir das 9h. Terá a participação de militares do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, além de homens da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, e da Guarda Municipal. Também vão desfilar ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e representantes de escolas militares, de entidades civis, de clubes de serviços, do Lions Clube, da Maçonaria, do Rotary Clube, da Cruz Vermelha, e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg). Haverá desfiles de carros de combate, viaturas militares e tropas a cavalo.

O Exército também informou que o Centro de Coordenação de Operações será ativado no Palácio Duque de Caxias, sede do CML no Centro do Rio, para gerir segurança, inteligência e logística do evento.

Polícia Militar – Pela primeira vez, a Polícia Militar vai levar para o desfile apenas 200 alunos da Academia de Polícia D. João VI. Tradicionalmente, participam do evento PMs dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Choque – este tem sido alvo de intensas críticas por parte de ativistas, que acusam a tropa de agir com truculência nas manifestações. O objetivo da PM é aumentar o efetivo no policiamento das ruas devido aos protestos convocados para este sábado no Rio e em outros municípios do Estado.

O comandante do Estado-Maior da PM, coronel Paulo Henrique de Moraes, disse, na manhã desta sexta-feira, 6, que 1.860 policiais militares serão empregados no esquema de patrulhamento deste sábado. Além do reforço do efetivo na Avenida Presidente Vargas, haverá mais PMs de prontidão na Câmara dos Vereadores, na Assembleia Legislativa, no Palácio Guanabara e da sede administrativa da Prefeitura do Rio – alvos comuns de protestos que resultam em atos de vandalismo.

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O Bope, tropa de elite da PM, ficará de prontidão no quartel e poderá ser acionado se necessário. Helicópteros do Grupamento Aeromarítimo (GAM) também serão empregados.

(Com Estadão Conteúdo)

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