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Ex-soldados da Aeronáutica ‘escalam’ mastro na frente do Palácio do Planalto

Protesto tem como objetivo a reintegração à Força Aérea Brasileira

Por Da Redação
27 abr 2011, 12h18

Um protesto no mastro da Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), realizam protesto nesta quarta-feira por representantes da Associação Nacional de ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese). Pela manhã, três deles estavam no alto do mastro, onde penduraram uma faixa para exigir sua reintegração à Força Aérea.

“Qual lei é maior: a Constituição Brasileira ou as leis militares? O que vale mais: 36 caças franceses ou milhares de pais de famílias demitidos injustamente pela FAB? Quem manda mais: a presidente Dilma ou o ministro Nelson Jobim? Estamos vivendo uma democracia ou uma ditadura militar? Queremos reintegração já! Deus seja louvado!”. Essas são as frases estampadas na imensa faixa branca fixada pelos manifestantes na estrutura de ferro do mastro da bandeira.

Wagner Sizo, um dos líderes do movimento, disse que eles, os três homens, só vão descer depois de assinada a reintegração. “Eles estão preparados para ficar lá o tempo que for necessário. Tem água, alimento e roupa de frio”, avisou Sizo. A Polícia Militar do Distrito Federal está no local e o major Márcio Gomes disse que “a situação é de crise e que a polícia vai tomar as providências para que eles desçam”.

Desde segunda-feira, eles fazem protesto no Palácio do Planalto e no da Alvorada. Na terça, eles acionaram ensurdecedoras buzinas e soltaram fogos, atrapalhando o discurso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o que causou embaraços à presidente Dilma Rousseff, que mandou que fossem tomadas providências para o que o barulho foi interrompido.

Pacificamente, os manifestantes atenderam ao pedido da presidente, com a promessa de que seriam recebidos no Planalto à tarde. Mas hoje eles retomam o protesto, agora com a subida ao mastro, com a justificava de que estão sendo “enrolados” pelo governo.

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A presidente Dilma não viu o novo protesto porque mudou sua agenda e decidiu passar a manhã no Palácio da Alvorada. Ela cancelou audiência que teria com o ministro da Educação, Fernando Haddad, transferindo-a para o período da tarde.

(Com Agência Estado)

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