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Aécio vota e comenta arrancada: ‘Não sou azarão. Sou determinado’

Tucano foi amplamente assediado no caminho até a seção de votação, em Belo Horizonte. Prometeu uma 'bicicletada' no segundo turno

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 out 2014, 11h59

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, votou pouco antes das 11 horas deste domingo no Colégio Estadual Central, em Belo Horizonte, e disse que sua subida nas pesquisas de intenção de voto na reta final da disputa não o coloca como “zebra” ou “azarão” na corrida presidencial. O tucano, que está numericamente à frente de Marina Silva (PSB), embora ainda na margem de erro, fez uma análise da campanha e prometeu reverter o atual favoritismo da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). “Vou fazer uma bicicletada no segundo turno”, afirmou o candidato ao arriscar, momentos antes da votação, dar voltas em uma bicicleta elétrica fornecida por um apoiador. “Não sou nem azarão nem zebra. Sou um determinado, um brasileiro que não desiste nunca”, disse.

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Aécio votou acompanhado da mulher Letícia Weber e do candidato do PSDB ao governo mineiro Pimenta da Veiga e foi amplamente assediado no caminho até a seção eleitoral. Posou para fotos e foi recebido com gritos de apoio. Mais cedo, acompanhou a votação do candidato ao Senado, Antonio Anastasia, e do próprio Pimenta.

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Após deixar o Colégio Estadual Central, no bairro de Lourdes, na capital mineira, o tucano disse que, mesmo quando ainda amargava a terceira colocação, com 15% das intenções de voto, não havia perdido a esperança de chegar ao segundo turno. Ele destacou que houve uma “reviravolta” no quadro eleitoral com a morte do candidato do PSB Eduardo Campos, em um acidente aéreo, e com a consequente substituição do pessebista pelo nome de Marina Silva. Na avaliação de Aécio, essa alteração de candidatos, aliada ao cenário de tragédia, pode ter levado o eleitor de grandes colégios eleitorais a ter optado por Marina em um primeiro momento e só ter definido realmente seu voto nos momentos finais das eleições.

“Nunca perdi a confiança na nossa possibilidade de chegar ao segundo turno e não chegamos ainda. Vamos aguardar com muita humildade, registro isso de forma muito enfática. Temos pesquisas e sinalizações, mas o que vale é o que vai ser apurado a partir das 5 horas da tarde”, afirmou. De acordo com o candidato, a mudança exigida pela sociedade nas manifestações de junho do ano passado passa “essencialmente” pela derrota do PT, mas também pela reversão do quadro de baixo crescimento econômico e controle da inflação.

“Esse sentimento de mudança que permeia a sociedade brasileira, e ele é amplo, pressupõe não apenas a derrota do PT, que é essencial, mas a introdução de um projeto capaz de permitir ao Brasil a voltar o crescer, controlando a inflação, melhorando nossos indicadores sociais, resgatando nossa capacidade de atrair o capital privado como parceiro da nossa infraestrutura, por exemplo. Sempre acreditei e sempre confiei, mas uma campanha é feita de altos e baixos”, afirmou. “Não posso acreditar que esse sentimento de mudança amplo hoje na sociedade possa ser expresso pela reeleição da presidente da República e do grupo político que há doze anos não fez essas mudanças que sociedade aguarda”, disse.

O candidato do PSDB comentou ainda a oscilação de seu desempenho em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do país e agora responsáveis pelo crescimento de seu nome na reta final das eleições. “Percebia sempre eu não havia ainda um voto consolidado, inclusive nesses grandes colégios eleitorais. Talvez por essa eleição ter tido esse impacto tão forte, com essa mudança do cenário com a nova candidata, tenha levado o eleitor a demorar um pouco mais para consolidar seu voto”.

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