Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Zelensky diz que Ucrânia não ‘tem nada a ver’ com a morte de Prigozhin

Chefe do grupo mercenário Wagner e desafeto de Putin, ele estava na lista de passageiros de um avião que caiu na Rússia, dois meses após sua rebelião

Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2023, 09h07 - Publicado em 24 ago 2023, 09h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira, 24, que seu país não está envolvido na suposta morte do chefe do Grupo Wagner, um exército mercenário russo, Yevgeny Prigozhin.

    “Não tivemos nada a ver com isso”, afirmou o líder ucraniano, segundo a agência de notícias do país, Interfax.

    Ele sugeriu, ainda, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria por trás do acidente de avião que matou Prigozhin. O Kremlin confirmou o óbito do líder mercenário, que estava na lista de passageiros do voo.

    + O que Putin estava fazendo no momento da queda do avião de Prigozhin

    “Todo mundo sabe quem tem algo a ver com isso”, declarou Zelensky.

    Alguns especialistas sugeriram que Putin poderia estar por trás da queda de avião que matou 10 pessoas nesta quarta – mas é claro que isso não foi confirmado, e a causa ainda é desconhecida.

    Continua após a publicidade

    Na quarta-feira 23, a Tass, agência estatal de notícias da Rússia, informou que dez pessoas morreram numa queda de avião na região de Tver, no norte de Moscou, e que Prigozhin estava na lista de passageiros.

    + Quem é Yevgeny Prigozhin, ‘chef de Putin’ e líder do Grupo Wagner

    A aeronave, fabricada pela Embraer, fazia um trajeto de Sheremetyevo, cidade próxima à capital, Moscou, até São Petersburgo. Havia sete passageiros e três funcionários a bordo. Ninguém sobreviveu, de acordo com o Ministério de Emergências da Rússia.

    O Grupo Wagner é um exército de mercenários que foi empregado em diversas guerras, inclusive na atual invasão do território ucraniano pela Rússia.

    Continua após a publicidade

    O acidente ocorreu exatamente dois meses depois que Prigozhin, 62 anos, iniciou uma revolta em protesto contra a administração russa da guerra na Ucrânia. Ele liderou seus mercenários em um ataque noturno, capturando o quartel-general do Distrito Militar do Sul da Rússia, em Rostov-on-Don, sem que um tiro fosse disparado.

    + A morte no jatinho da Embraer: castigo a Prigozhin veio pelos ares

    Outro destacamento de combatentes do Grupo Wagner avançou para o norte, chegando a 200 quilômetros de Moscou no fim da tarde – antes de Prigozhin ordenar abruptamente que seus homens regressassem à base, após um acordo às pressas com o Kremlin.

    Embora tenha fracassado, foi o maior desafio ao poder de Putin em duas décadas de poder. Na manhã da revolta, o presidente fez discursos descrevendo a situação “como uma facada nas costas”. Mesmo com o acordo, mediado por Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, que perdoava todos os amotinados, mas os condenava a exílio em Belarus ou a juntar-se ao exército regular, o chefe do Grupo Wagner já parecia um homem marcado.

    Continua após a publicidade

    + Biden sugere que Putin pode estar por trás de queda de avião de Prigozhin

    Ele desapareceu por um tempo antes de publicar um vídeo noturno e bem granulado dirigindo-se a seus combatentes em uma nova base em Belarus. Também apareceu à margem de uma cúpula africana organizada por Putin em São Petersburgo e, na segunda-feira 21, soltou um vídeo na África, dizendo que estava em busca de novos recrutas.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.