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Zelensky avalia mobilização de até mais 500 mil soldados ucranianos

Para ampliar suas forças no campo de batalha, o presidente da Ucrânia afirmou que precisaria de um financiamento adicional dos Estados Unidos

Por Da Redação
19 dez 2023, 16h24

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira, 19, que seu exército pediu uma mobilização de 450 a 500 mil soldados adicionais, para ampliar suas forças no campo de batalha após uma contraofensiva morna contra a Rússia. Segundo ele, no entanto, a decisão final não foi tomada, porque um recrutamento em tal escala exigiria financiamento externo adicional, atualmente travado.

Em coletiva de imprensa na capital, Kiev, Zelensky disse que militares de alta patente e autoridades de defesa devem discutir “a questão muito sensível da mobilização”. A partir daí, o parlamento pode determinar colocá-la ela em ação ou não. Sobre o financiamento, o líder ucraniano acrescentou que está “confiante” de que os Estados Unidos não vão decepcionar a Ucrânia em termos de apoio, apesar dos republicanos do Congresso americano parecerem irredutíveis quanto a cercear os repasses.

Uma mobilização tão grande custaria à Ucrânia cerca de 500 bilhões de hryvnias (R$ 65 mil), de acordo com o presidente. Outros aspectos a serem considerados incluem se os soldados atualmente na linha da frente seriam autorizadas a voltar para casa temporariamente, em rotação com os novos recrutas, após quase 22 meses de guerra.

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Exército ucraniano

Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, o exército do país tinha quase 800 mil soldados em outubro deste ano. Isso não inclui a Guarda Nacional ou outras unidades. No total, cerca de 1 milhão de ucranianos estão uniformizados, em combate.

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A Rússia, porém, supera a nação vizinha em armas e em número de soldados. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os militares do país aumentassem o número de recrutados em quase 170 mil, para um total de 1,32 milhões.

Impasse no campo de batalha

A linha de frente de cerca de 1 mil quilômetros quase não se mexeu este ano, após Kiev lançar, em junho, uma alardeada contraofensiva, que não conseguiu penetrar as robustas defesas russas. Agora, com a chegada do inverno, os movimentos estão ainda mais lentos devido ao frio e à neve, colocando maior ênfase na utilização de artilharia, mísseis e drones.

Zelensky disse que a Ucrânia recebeu sistemas terra-ar Patriot adicionais e sistemas antiaéreos NASAMS avançados, fornecendo defesa de médio a longo alcance contra ataques de mísseis russos, mas se recusou a fornecer mais detalhes. Eles podem ajudar a evitar os esperados ataques russos à rede elétrica da Ucrânia durante o inverno.

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O preço da guerra

O alto comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Türk, disse nesta terça-feira que a sua agência confirmou mais de 10 mil mortes de civis na Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. O número inclui mais de 560 crianças.

“O verdadeiro número de vítimas é provavelmente substancialmente maior”, enfatizou.

Desde o início da guerra, os militares russos têm utilizado mísseis para atingir alvos civis em todo o país, com consequências devastadoras. Além disso, o alto comissário disse que o conflito gerou graves consequências para a economia ucraniana.

“O preço que a guerra sobre a economia ucraniana ficou claro nos números publicados nesta terça-feira, que mostraram que o volume das exportações de bens da Ucrânia até novembro foi 19,3% inferior ao mesmo período do ano passado”, acrescentou Türk.

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De acordo com a ministra da Economia ucraniana, Yulia Svyrydenko, a queda deve-se em grande parte ao “bloqueio dos portos marítimos e aos ataques russos à nossa logística de transporte de exportação”.

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