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Zelensky acusa Rússia de cometer 183 mil crimes de guerra na Ucrânia

Líder ucraniano apelou para que governo russo enfrente alguma forma de punição, de forma a impedir que 'o mal prolifere'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 mar 2025, 17h02

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de cometer mais de 183 mil crimes de guerra desde o início do conflito entre os dois países, em fevereiro de 2022. Em uma cúpula de autoridades europeias na cidade ucraniana de Bucha, Zelensky apelou para que Moscou enfrente alguma forma de punição, de forma a impedir que “o mal prolifere”.

A cidade de Bucha, onde aconteceu a reunião, foi palco de uma série de crimes supostamente cometidos por soldados russos enquanto ocupavam o local, incluindo torturas e estupros.

“Mais de 183.000 crimes relacionados à agressão da Rússia contra a Ucrânia foram oficialmente documentados”, disse o líder da Ucrânia, no terceiro aniversário da retirada das tropas russas da cidade. “Precisamos de uma lei internacional eficaz para garantir a proteção do nosso povo e de toda a sociedade europeia contra tais ameaças”.

Na sequência, Zelensky citou que é preciso pressão sobre a Rússia, incluindo sanções, para garantir que “a guerra e o abuso não se expandam ainda mais”.

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TPI na mira

O número, segundo Zelensky, não engloba crimes que estejam sendo cometidos em áreas ainda ocupadas pela Rússia. Até o momento, a maioria das denúncias contra Moscou foi investigada e julgada localmente. O Tribunal Penal Internacional (TPI), responsável por julgar crimes contra a humanidade e de guerra, apenas conduziu investigações em casos de alto perfil. A Ucrânia, no entanto, só ratificou o Estatuto de Roma e, por consequência, tornou-se membro do TPI, no ano passado.

Na ocasião, Kiev disse que não reconheceria a jurisdição da corte sobre crimes de guerra relacionados a cidadãos ucranianos pelos próximos sete anos. Por sua vez, os Estados Unidos e a Rússia não reconhecem a autoridade do tribunal. Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs sanções econômicas e de viagem contra o TPI por suas investigações a cidadãos americanos e aliados de Washington.

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