Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Véspera de Natal é carregada de violência em Hong Kong

Ex-colônia britânica atravessa crise mais grave desde sua devolução à China, em 1997, com grandes manifestações pela manutenção das liberdades individuais

Por AFP Atualizado em 24 dez 2019, 15h21 - Publicado em 24 dez 2019, 15h16

Violentos incidentes explodiram na noite de 24 de dezembro entre policiais do Batalhão de Choque e manifestantes pró-democracia em um shopping de Hong Kong, de acordo com informações da imprensa local.

Vários shoppings em Hong Kong têm sido palco de manifestações cada vez mais violentas desde o início, há seis meses, do movimento de protesto que abalou o território autônomo.

Os sites usados pelos ativistas mais radicais convocaram manifestações surpresa durante os períodos de Natal e de Ano Novo, especialmente em áreas comerciais.

Em resposta a esta convocação, centenas de ativistas vestidos de preto se reuniram em Harbor City, na terça-feira à noite, gritando palavras de ordem.

A situação se agravou quando os manifestantes descobriram policiais vestidos à paisana e começaram a lançar objetos nos agentes, que tentavam se desviar.

Continua após a publicidade

A polícia de choque intercedeu para dispersar os manifestantes com cassetetes e gás pimenta, enquanto os comerciantes fechavam suas lojas às pressas.

Incidentes similares aconteceram nesta terça à noite em pelo menos outros três lugares de Hong Kong, onde vive uma grande comunidade cristã e a noite de Natal é, tradicionalmente, muito animada em bares e outras lojas.

Este ano, porém, as autoridades decidiram suspender a tradicional transformação das artérias de maior movimento em ruas para pedestres, por temor de distúrbios.

Continua após a publicidade

Nos últimos meses, a ex-colônia britânica atravessou sua crise mais grave desde sua devolução à China, em 1997, com gigantescas manifestações pela manutenção das liberdades individuais.

No início de dezembro, uma multidão – 800.000 pessoas, segundo os organizadores, e 183.000, de acordo com a polícia) – marchou sem registro de grandes incidentes, e os organizadores do ato pediram autorização ao governo para repeti-la em 1º de janeiro.

O movimento nasceu em oposição a um projeto de lei destinado a autorizar extradições para a China continental.

Continua após a publicidade

O Executivo local pró-Pequim renunciou ao plano, mas os manifestantes ampliaram suas demandas, pedindo eleições livres e mais democracia.

O movimento teve um impacto no turismo, e a economia do centro financeiro entrou em recessão.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.