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Venezuela: mais um jovem morre em protesto contra Maduro

Desde o início das manifestações, há pouco mais de dois meses, 66 pessoas foram mortas pela violenta repressão governista

Por Da redação
Atualizado em 7 jun 2017, 20h25 - Publicado em 7 jun 2017, 20h22
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  • Um adolescente de 17 anos morreu nesta quarta-feira no leste de Caracas durante um protesto contra o presidente Nicolás Maduro, elevando a 66 o número de mortos em pouco mais de dois meses de manifestações da oposição.

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    O jovem Neomar Lander foi atingido no peito por uma bomba de gás lacrimogêneo durante uma manifestação em Chacao. Dirigentes da oposição responsabilizaram as forças de segurança do governo.

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    Milhares de opositores tentaram chegar à sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), no centro de Caracas, para protestar contra a Assembleia Nacional Constituinte convocada por Maduro, mas foram bloqueados por policiais e membros da militarizada Guarda Nacional Bolivariana no oeste e no leste da cidade, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

    A morte acontece um dia depois de o chefe das Forças Armadas advertir que não toleraria “atrocidades” dos guardas nacionais nas manifestações.

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    Na terça-feira, Vladimir Padrino López, chefe das Forças Armadas e ministro da Defesa, reconheceu os “excessos” dos militares nos protestos. “Não quero ver mais um guarda cometendo uma atrocidade nas ruas”, advertiu.

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    A oposição tinha urgido López a cumprir sua palavra e permitir a marcha desta quarta-feira. O ministro, no entanto, escreveu no Twitter que é “solidário” com os membros da Guarda Nacional Bolivariana “que com tanta dignidade defendem a pátria, sempre fiéis ao seu dever e serenos no perigo”.  López se referiu ao caso de um militar ferido a tiros nesta quarta-feira em El Paraíso. Segundo o ministro do Interior, general Néstor Reverol, ele levou um tiro efetuado de um edifício quando tentava desmontar uma barricada.

    “Agora roubam os sapatos”

    Na segunda-feira, um vídeo em que policiais e militares aparecem agredindo e tirando os pertences de várias pessoas durante um protesto da oposição circularam nas redes sociais. “Tornaram-se delinquentes, não apenas assassinam, mas agora roubam os sapatos e as bolsas das pessoas”, declarou o líder estudantil universitário Alfredo García, durante a marcha.

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    Sem aludir diretamente às alegações contra as forças de segurança, Padrino López, que declarou “lealdade incondicional” a Maduro, declarou na terça-feira que o militar que desrespeitar os direitos humanos terá “que assumir a responsabilidade”.

    (com AFP)

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