O presidente venezuelano Nicolás Maduro fechou nesta sexta-feira por tempo indeterminado parte da fronteira com a Colômbia, uma emboscada executada por um grupo não identificado que deixou um civil e três militares feridos. Inicialmente, a medida deveria durar 72 horas. “Esta fronteira fica fechada até novo aviso, até a captura dos assassinos”, afirmou Maduro. O fechamento afeta o trecho entre San Antonio del Táchira e e Ureña.
Maduro disse que pretende antecipar para segunda ou terça-feira a reunião marcada para meados de setembro entre a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, e a da Colômbia, María Angela Holguín. Ele também aventou a possibilidade de se encontrar com o presidente colombiano Juan Manuel Santos para analisar a situação na fronteira, onde operam grupos armados ilegais e contrabandistas.
Na mesma mensagem, Maduro anunciou “que para restabelecer a ordem, a paz, a tranquilidade e a justiça na fronteira, ativou o estado de exceção constitucional” em vários municípios do estado de Táchira. O presidente não explicou o alcance da medida, limitando-se a assinalar que ela “faculta amplamente as autoridades civis, militares e policiais para restabelecer a ordem, a paz e a convivência na região venezuelana fronteiriça com a Colômbia”.
(Com agência France-Presse)
Giro VEJA - terça, 30 de abril
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