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Venezuela ameaça prender opositor González se ignorar 3ª convocação para depor

Candidato que a oposição diz ter vencido as eleições no país já faltou a duas intimações para prestar depoimento sobre atas de votação publicadas em site

Por Da Redação Atualizado em 29 ago 2024, 16h54 - Publicado em 29 ago 2024, 15h01
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  • O candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo Gonzalez Urrutia mostra sua cédula enquanto vota na escola Santo Tomas de Villanueva em Caracas durante a eleição presidencial em 28 de julho (RAUL ARBOLEDA/AFP)

    A Procuradoria-Geral da Venezuela convocou pela terceira vez, nesta quinta-feira, 29, Edmundo González, candidato que disputou a presidência do país contra Nicolás Maduro, para prestar depoimento sobre o site em que a oposição divulgou resultados detalhados comprovando a vitória de seu representante. Segundo o regime, se trata de “falsificações”. O Ministério Público advertiu que González será preso se não comparecer para depor na sexta-feira, 30.

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    González faltou a duas intimações feitas pelo MP na segunda-feira, 26, e na terça-feira, 28. O órgão advertiu que, se ele não comparecer novamente na data estipulada, será emitido um “mandado de detenção”, considerando que ele está em situação de risco de fuga.

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    Acusações

    A investigação contra Edmundo González envolve a publicação de um site no qual a plataforma anti-chavismo denunciou a fraude eleitoral cometida pelo regime. Os opositores disseram ter obtido acesso a 25 mil das 30 mil atas de votação emitidas no pleito de 28 de julho, com base nas quais o diplomata de 74 anos derrotou Maduro por 67% dos votos a 31%.

    Já o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cooptado pelo chavismo, disse que o líder bolivariano venceu com 51% dos votos. Mas não apresentou as atas para provar o dado, após denunciar um conveniente “ciberataque” contra o sistema de urnas eletrônicas, que teria sido orquestrado pela oposição em conluio com Elon Musk, dono do X, antigo Twitter.

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    Agora, a Procuradoria-Geral acusou González de “suposta prática dos crimes de usurpação de funções e falsificação de documentos públicos” com a divulgação das atas eleitorais “falsas”.

    Na quarta-feira 28, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, explicou que a jurisprudência do país permite que uma pessoa seja convocada até três vezes.

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    “Vamos enviar a terceira intimação, conforme a jurisprudência da Câmara Criminal, que prevê até três delas para que uma pessoa, neste caso o investigado, preste depoimento sobre um processo em andamento. Essa situação também está associada à desobediência às leis”, afirmou ele a repórteres.

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