União Europeia mantém sanções contra regime sírio até 2019

O bloco europeu prorrogou as sanções contra o governo e seus apoiadores devido a continuidade da repressão contra a população civil

Por Da Redação
28 Maio 2018, 13h59

Pessoas são vistas carregando seus pertences enquanto fogem de suas casas na cidade de Hamouria, na região oriental de Ghuta, na Síria - 15/03/2018 (ABDULMONAM EASSA/AFP)

A União Europeia decidiu nesta segunda-feira (28) prorrogar até 1º de junho de 2019 suas sanções contra o regime sírio de Bashar al-Assad. Para o Conselho Europeu, a medida responde à continuidade da repressão contra a população civil.

“Face à repressão que continua a ser exercida contra a população civil, a União Europeia decidiu manter as suas medidas restritivas contra o regime sírio e os seus apoiantes, em consonância com a estratégia da União Europeia para a Síria”, informou o conselho, em comunicado.

Em 2011, o bloco europeu adotou uma série de medidas restritivas, como o congelamento de bens e a proibição de vistos, contra os responsáveis pela repressão da população civil na Síria. Em março, os europeus decidiram sancionar, por exemplo, um alto oficial militar sírio e três cientistas por seu papel no desenvolvimento e uso de armas químicas contra a população civil.

A lista da União Europeia inclui atualmente 259 pessoas e 67 entidades, após a remoção de duas pessoas, indicou o Conselho Europeu ao final da reunião dos ministros das Relações Exteriores em Bruxelas.

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As sanções em vigor envolvem um embargo de petróleo, restrições a certos investimentos, imobilização dos ativos do Banco Central Sírio na União Europeia e restrições à exportação de equipamentos que poderiam ser usados para a repressão interna.

Desde o início da guerra, em 2011, mais de 350.000 pessoas morreram e milhões foram forçadas a deixar suas casas.

(Com AFP)