O jornalista brasileiro André Liohn, premiado por suas coberturas de guerra, está em Mossul, no Iraque, e escreveu um relato exclusivo sobre a reconquista da cidade, que ficou durante três anos sob domínio dos terroristas do Estado Islâmico (EI).
Liohn presenciou o encontro entre soldados e policiais iraquianos com civis que sobreviveram ao combate. Em dado momento, alguém apontou para um homem e o acusou de pertencer ao EI. Os policiais o amarraram e colocaram uma venda em seus olhos. O encarregado da tarefa, então, sacou um celular do bolso e fez uma selfie com o seu prisioneiro ajoelhado.
“O gesto, banal para o Ocidente, tem outra conotação em uma terra em que milhares de pessoas morreram. Em Mossul, as redes sociais são fundamentais para as pessoas mandarem sinais de vida e se conectarem com parentes”, explica Liohn para VEJA.
Liohn esteve nos tribunais iraquianos, conversou com juízes e presenciou o julgamento de prisioneiros capturados. Se ao menos duas pessoas afirmam aos juízes que o réu matou alguém, então ele é enviado para a forca em outra cidade. Estrangeiros, contudo, são executados na hora.
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