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Ucrânia usa drone para atacar frota russa na Crimeia

Bombardeio mostrou capacidade ucraniana de atingir alvos estratégicos; na sexta (19), os EUA anunciaram novo pacote de ajuda

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 ago 2022, 18h47 - Publicado em 20 ago 2022, 15h06

A Ucrânia lançou um ataque aéreo no quartel-general da frota russa do Mar Negro, em Sebastopol, na região da Crimeia anexada pelas forças russas. O bombardeio, conduzido por drones, não deixou mortos, mas aponta para a capacidade ucraniana de atingir alvos importantes em regiões estratégias atrás das linhas inimigas.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram uma coluna de fumaça subindo na região costeira, bem como forças de defesa antiaérea da Rússia tentando abater um veículo aéreo não-tripulado, sem sucesso.

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Neste sábado (20), o ministério da defesa da Ucrânia divulgou que o exército matou 44.900 soldados russos desde o início da guerra.

A região sofreu com outros bombardeios, incluindo um ataque russo direcionado a uma área residencial no sul da Crimeia que deixou 12 feridos. A região é próxima à usina nuclear de Pivdennoukrainsk, o que provocou o medo de um acidente nas instalações e o vazamento de material radioativo. Na última semana, outros ataques foram registrados por moradores nas redes sociais. Uma base militar russa foi atingida por foguetes ucranianos e várias aeronaves foram destruídas, de acordo com imagens feitas via satélite.

Na sexta-feira (19), os Estados Unidos disseram que vão enviar novos drones de vigilância ScanEagle, veículos resistentes à minas terrestres, munição anti-blindagem e outros armamentos como parte de um novo pacote de US$ 775 milhões para ajudar a Ucrânia a recuperar territórios ocupados pelos russos. “Os suprimentos vão ajudar a fortalecer a capacidade no campo de batalha e fortalecer a posição da Ucrânia na mesa de negociações”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Além do ataque, a partida de dois navios carregados de grãos do porto de Chornomorsk ampliaram o otimismo ucraniano. Desde que o acordo firmado com a ajuda da União Europeia entrou em vigor, 27 embarcações já deixaram o Mar Negro. O secretário-geral da UE, António Gutierres, afirmou que os governos e o setor privado devem se esforçar para que os grãos ucranianos, bem como os fertilizantes e alimentos produzidos pela Rússia, cheguem aos mercados globais.

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