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Ucrânia diz que ‘ficou sem mísseis’ para impedir ataque russo a usina

Zelensky afirmou que escassez de armas levou à destruição da maior termelétrica da capital, Kiev, na semana passada

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h15 - Publicado em 16 abr 2024, 09h21
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  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou em uma entrevista que foi ao ar nesta terça-feira, 16, que a escassez de mísseis para interceptar ataques da Rússia levou à destruição, na semana passada, da maior usina de energia da capital, Kiev.

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    A termelétrica de Trypilska tinha capacidade de 1.800 megawatts, mais do que as necessidades anteriores à guerra da maior cidade da Ucrânia. Outras estações e importações preencheram a lacuna por enquanto, mas autoridades instaram a população de Kiev a poupar energia.

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    “Havia 11 mísseis no ar. Destruímos os primeiros sete e os quatro (restantes) destruíram Trypilska. Por que? Porque não havia mísseis. Ficamos sem mísseis para defender Trypilska”, disse Zelensky em entrevista à emissora americana PBS.

    Chuva de mísseis

    O líder ucraniano alertou no início deste mês que seu país, que tem alertado repetidamente sobre a escassez de munições, pode ficar sem mísseis de defesa aérea se a Rússia continuar sua intensa campanha de bombardeios de longo alcance. Nas últimas semanas, Moscou tem realizado diversos ataques à infraestrutura energética ucraniana, bem como a vilas e cidades, utilizando um vasto arsenal de mísseis e drones.

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    “Eles (os russos) usam milhares de drones contra nós. Diga-me, por favor, como você pode lutar contra esses milhares de pessoas se não tiver armas para derrubá-los?”, questionou Zelensky.

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    Impasse perigoso

    Kiev afirma precisar de 25 sistemas Patriot, produzidos nos Estados Unidos, para proteger adequadamente o seu território. Os aliados da Ucrânia no Ocidente, porém, têm sido relutantes em enviar mais defesas aéreas ao país em guerra.

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    O republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Estados Unidos, tem enfrentado pressão crescente para dar resposta ao pedido antigo do chefe da Casa Branca, Joe Biden, para aprovar um novo pacote de US$ 95 bilhões em assistência de segurança para Israel, Ucrânia e Taiwan. Já passaram mais de dois meses desde que o Senado aprovou o projeto, que inclui US$ 60 bilhões de dólares para os ucranianos.

    Johnson reuniu-se com outros deputados republicanos na noite de segunda-feira 15 para definir sua estratégia para obter a aprovação da Câmara para o pacote de financiamento.

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