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Ucrânia atinge QG do grupo mercenário Wagner da Rússia, dizem autoridades

Quartel-general do grupo financiado pelo Kremlin ficava na área ocupada de Luhansk, na Ucrânia

Por Da Redação
Atualizado em 12 dez 2022, 09h21 - Publicado em 12 dez 2022, 09h00
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  • O governador da região ucraniana de Luhansk, atualmente ocupada pelos russos, disse nesta segunda-feira, 12, que forças ucranianas atacaram um quartel-general do grupo mercenário Wagner, financiado pelo Kremlin.

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    Serhiy Haidai afirmou que um hotel onde o grupo se reuniu na cidade de Kadiivka, em Luhansk, sofreu grandes perdas. A informação ainda não foi verificada de forma independente.

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    O grupo Wagner é composto por mercenários patrocinados pelo Estado russo que agem no interesse do Kremlin, de acordo com especialistas. A empresa militar privada, criada por Yevgeny Prigozhin, ex-empresário da indústria alimentícia e colaborador próximo do presidente Vladimir Putin, foi repetidamente acusada de crimes de guerra e abusos dos direitos humanos.

    Unidades da Wagner já foram implantadas na Crimeia, Síria, Líbia, Mali e República Centro-Africana.

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    No ataque de Kadiivka, Haidai disse que a Rússia sofreu “perdas significativas” e esperava que “pelo menos 50%” das forças sobreviventes morressem devido à falta de tratamento médico.

    O ataque ao HQ da Wagner, no leste, ocorreu em meio a novos combates no sul da Ucrânia. No sábado, o exército ucraniano disse ter derrubado 10 drones, mas outros cinco atingiram instalações de energia na cidade portuária de Odesa, deixando cerca de 1,5 milhão de pessoas sem energia.

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    “A situação na região de Odesa é muito difícil”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em um discurso em vídeo. “Infelizmente, os ataques foram críticos, então leva mais do que apenas tempo para restaurar a eletricidade. Não levará horas, mas alguns dias.”

    A maioria dos drones russos foram fabricados no Irã, segundo autoridades ucranianas. Nesta segunda-feira, uma reunião online dos líderes do G7, sediada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, deve discutir mais sanções tanto contra a Rússia como contra o Irã.

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    Em Melitopol, também no sul da Ucrânia, autoridades pró-Moscou disseram que um ataque ucraniano com míssil matou duas pessoas e feriu outras 10. Imagens compartilhadas por uma autoridade instalada por Moscou mostraram um grande incêndio.

    “Os sistemas de defesa aérea destruíram dois mísseis, quatro atingiram seus alvos”, disse Yevgeny Balitsky, o governador da cidade instalado pela Rússia, no aplicativo de mensagens Telegram.

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    Ele acrescentou que um “centro de recreação” onde as pessoas jantavam foi destruído no ataque e que as forças ucranianas usaram lançadores de foguetes de alta precisão Himars, fornecidos pelos Estados Unidos.

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    Já Ivan Fedorov, prefeito exilado de Melitopol, disse que dezenas de “invasores” foram mortos. Melitopol está sob ocupação desde o início de março e é um importante centro logístico para as forças russas no sudeste.

    A cidade, na região de Zaporizhzhia, está estrategicamente localizada entre Mariupol, a leste, Kherson e o rio Dnipro, a oeste, e a Crimeia, ao sul.

    Nas últimas semanas, a maior parte dos combates ocorreu no leste do país, especialmente em torno da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk. Mas na noite de sábado, Oleksiy Arestovych, assessor do presidente Zelensky, indicou que Melitopol poderia ser o principal alvo das forças ucranianas.

    “Se Melitopol cair, toda a linha de defesa até Kherson entrará em colapso”, disse ele em entrevista. Se isso acontecer, acrescentou, “as forças ucranianas ganhariam uma rota direta para a Crimeia”, a península que a Rússia anexou em 2014 e que os ucranianos prometeram retomar.

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