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Ucrânia ataca ponte estratégica em Melitopol e corta acesso da Rússia

Linhas de abastecimento para soldados russos na cidade ocupada do sul do país foram afetadas devido ao desabamento da estrutura

Por Da Redação
13 dez 2022, 09h06
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  • As forças da Ucrânia danificaram uma ponte estratégica nos arredores da cidade de Melitopol, que fica no sul do país, na madrugada desta terça-feira, 13. O objetivo era importante para Kiev, já que corta as linhas de abastecimento dos soldados russos que ocupam a cidade, bem como as linhas que fluem para o resto do sul da Ucrânia.

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    A travessia do rio Molochna está situada entre Melitopol e a vila de Kostyantynivka, a leste da cidade, na rodovia M14, e foi atingida durante a madrugada. Vídeos postados em redes sociais mostram que dois suportes da ponte foram danificados durante o ataque, icando parcialmente desmoronada pela explosão. Dessa forma, a estrutura torna-se inutilizável para tráfego militar pesado.

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    O ataque ocorre dois dias depois que a Ucrânia atingiu o quartel-general do grupo mercenário russo Wagner, situado em um hotel na cidade, com foguetes de alta precisão Himars.

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    O aumento da pressão sobre as forças do Kremlin em Melitopol se assemelha às táticas usadas contra Kherson antes de sua libertação, em setembro, priorizando alvos como linhas de abastecimento. A ponte, além de abastecer a própria Melitopol, fazia conexões logísticas para a península da Crimeia e para o leste do país, através do cidades ocupadas pela Rússia, até chegar em Mariupol.

    As forças ucranianas, devido à libertação de Kherson, controlam a leste do rio Dnipro. Por isso, Melitopol é vista como objetivo-chave para Kiev retomar a presença no sul do país.

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    Segundo avaliações independentes, houve pouco progresso dos russos nas semanas de intensos combates, porque a Ucrânia reforçou suas posições no front antes da chegada do inverno.

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    Os combates mais recentes ocorreram enquanto dezenas de países e organizações internacionais renovaram apoio, também nesta terça-feira, para garantir que a Ucrânia tenha eletricidade, alimentos e aquecimento em meio a ataques sucessivos da Rússia à infraestrutura energética do país.

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    Espera-se que uma conferência internacional de doadores em Paris arrecade dezenas de milhões de dólares em auxílio. O presidente francês, Emmanuel Macron, em um discurso de abertura da conferência, descreveu os bombardeios de Moscou contra alvos civis como um crime de guerra. Ele disse que o Kremlin estava atacando a infraestrutura civil porque suas tropas sofreram reveses nos campos de batalha.

    A intenção de Moscou é “mergulhar o povo ucraniano no desespero”, disse Macron.

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    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, que falou por link de vídeo, disse que 12 milhões de ucranianos estão sofrendo com falta de energia. Ele disse que o país precisa de geradores de eletricidade com a mesma urgência de veículos blindados e coletes blindados para seus soldados.

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