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Turquia sinaliza abertura ao diálogo para retomar relações com a Síria

Presidente turco Erdogan diz que pode convidar Assad 'a qualquer momento' para reunião; países romperam vínculos em 2011 em meio à guerra civil

Por Bruno Caniato Atualizado em 7 jul 2024, 15h55 - Publicado em 7 jul 2024, 12h58
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  • O presidente da Turquia, Recep Tayipp Erdogan, afirmou que está disposto a se reunir com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, para tentar restabelecer as relações diplomáticas entre os dois países. Neste domingo, 7, o governante turco disse que pode convidar o mandatário sírio “a qualquer momento” para uma visita de Estado à capital Ancara.

    “Com este convite, queremos restaurar as relações entre Turquia e Síria ao mesmo patamar do passado”, declarou Erdogan em entrevista à imprensa local, de acordo com a agência Reuters. “Chegamos a um ponto em que, se Assad sinalizar a intenção de melhorar o relacionamento com a Turquia, também vamos adotar esta postura.”

    A declaração foi dada a repórteres durante o voo de Erdogan de Berlim de volta a Ancara, já que o presidente turco esteve na Alemanha durante o final de semana para assistir à partida entre Turquia e Países Baixos pelas quartas-de-final da Eurocopa 2024. O jogo terminou com vitória da seleção holandesa por 2 a 1.

    Mediação por Vladimir Putin

    Na mesma ocasião, Erdogan sinalizou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia’ Al Sudani, podem atuar como mediadores da retomada do diálogo com Assad. Segundo o mandatário turco, os dois aliados já manifestaram apoio às reuniões diplomáticas que seriam conduzidas em Ancara.

    Síria e Turquia romperam todas as relações em 2011, com o início da guerra civil no país árabe que, oficialmente, ainda não chegou a uma conclusão. O governo turco é um dos principais apoiadores militares e financeiros de uma série de grupos rebeldes sírios contra o mandato de Bashar al-Assad, que tem a Rússia como seu maior aliado e fiador.

    Desde 2016, as Forças Armadas da Turquia ocupam partes da região Norte da Síria, sob a justificativa de combater o Estado Islâmico e milícias curdas supostamente ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), guerrilha classificada pelo governo turco como grupo terrorista.

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