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Turquia reprime com bombas de gás marcha de mulheres contra violência

Ato pedia que país voltasse à convenção internacional por proteção aos direitos da mulher

Por Ernesto Neves Atualizado em 26 nov 2021, 17h42 - Publicado em 26 nov 2021, 13h34
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  • Marcha de mulheres é duramente reprimida em Istambul, na Turquia, nesta sexta-feira (25)
    Marcha de mulheres é duramente reprimida em Istambul, na Turquia, nesta sexta-feira (25) (Getty/Getty Images)

    A polícia de Istambul, na Turquia, reprimiu com gás lacrimogêneo e balas de borracha uma marcha em favor dos direitos das mulheres na quinta-feira 25.

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    Organizado para celebrar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o ato pedia que a Turquia voltasse à Convenção de Istambul.

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    Esse acordo histórico para proteger as mulheres inclui 45 países e foi assinado na maior cidade turca, em 2011.

    Em julho deste ano, porém, a Turquia também foi o primeiro país a se retirar do acordo.

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    Segundo o presidente Recep Tayyip Erdogan, a iniciativa havia sido “sequestrada por um grupo de pessoas que tentava normalizar a homossexualidade”.

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    Erdogan argumentou que as leis existentes na Turquia já fornecem proteção suficiente para as mulheres.

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    Mas ativistas garantem que a convenção forneceu diretrizes para políticas públicas que jamais foram implementadas.

    Desde o abandono da convenção, as mulheres turcas vêm organizando protestos em massa para pedir mudanças na postura do governo.

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    Pelo menos 285 mulheres foram mortas por homens este ano na Turquia.

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    Na quinta-feira, o Ministro do Interior turco reconheceu que as estatísticas de sua pasta sobre feminicídios mostram que 2021 caminha para um recorde de mortes. Mas disse que o governo estava trabalhando para reduzir os crimes.

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    “Não se trata apenas de estatísticas, é uma questão de vidas humanas e precisamos resolver esse problema rapidamente”, disse Süleyman Soylu.

    “Vemos a violência contra as mulheres como uma questão humanitária e não podemos tolerar nem mesmo a perda de uma vida”, concluiu.

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