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Pelo menos sete pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas em confrontos entre grupos oponentes em Nova Délhi, disse um oficial da polícia nesta terça-feira. Os tumultos chegam a ofuscar a primeira visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à Índia.
Os confrontos são os piores na capital desde que explodiram os protestos contra uma nova lei de cidadania há dois meses. O estopim para as ações ocorreu durante o final de semana, mas a violência escalou para casos fatais somente na segunda-feira, 24.
Uma segunda onda de crimes eclodiu em várias partes do nordeste de Nova Délhi nesta terça, 25, e chegaram a alguns quilômetros de distância de onde Trump e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, se encontraram para conversar.
“Sete pessoas, incluindo um chefe da polícia de Délhi, morreram”, disse Anil Mittal, um policial, acrescentando que cerca de 150 pessoas ficaram feridas na violência de segunda-feira.
Um funcionário do corpo de bombeiros afirmou que equipes estavam respondendo a mais de uma dúzia de ligações separadas relacionadas a incidentes criminosos na terça, quando novos protestos ocorreram na cidade. “Buscamos proteção policial, pois nossos veículos estão sendo impedidos de entrar nas áreas afetadas. A situação é muito sombria”, disse o diretor do Departamento de Bombeiros de Délhi, Atul Garg.
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Ele disse que a violência não diminuiu desde ontem, apesar da imposição de uma lei emergencial que proíbe qualquer reunião nas áreas atingidas pelos conflitos. Um veículo da corporação foi incendiado por manifestantes e um pequeno número de oficiais foi ferido, acrescentou.
Imagens de canais de televisão locais mostraram enormes nuvens de fumaça subindo de um mercado de pneus que foi incendiado, multidões empunhando paus e pedras foram vistas andando pelas ruas em partes do nordeste da cidade em meio a novos relatos de ataques.
“Ainda existe um fluxo de feridos. Há vítimas”, disse Rajesh Kalra, superintendente médico adicional do Hospital Guru Teg Bahadur, em Nova Délhi. “Existem todos os tipos de feridos – muitos por balas e alguns por armas afiadas”, disse Kalra.
(com Reuters)