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Tufão Mangkhut deve ser devastador para as Filipinas

Dez milhões de filipinos vivem em áreas por onde a tempestade deve passar; há risco de tornar-se supertufão ao chegar em terra

Por Da Redação
Atualizado em 13 set 2018, 19h41 - Publicado em 13 set 2018, 17h08

O impacto do tufão Mangkhut, de categoria 5, que nesta quinta-feira, 13, já está no mar territorial das Filipinas, pode ser tão devastador quanto o supertufão Haiyan, que deixou mais de 6.000 mortos e 14 milhões de afetados em 2013, alertaram os serviços de emergência do país. Com certeza, terá força muito maior que o furacão Florence, que atingirá amanhã a costa leste dos Estados Unidos.

“As agências governamentais estão preparadas para o pior”, disse o diretor-executivo do Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres das Filipinas (NDRRMC, sigla em inglês), Ricardo Jalad, ontem à noite.

As autoridades filipinas já implantaram equipes de serviços de emergência na ilha de Luzon, no norte do país, onde Mangkhut deve tocar a terra no sábado, 15, pela manhã.

O centro do Mangkhut estava nesta quinta, por volta das 10h (hora local), a 725 quilômetros da costa de Luzon, com ventos de 205 km/h, segundo último boletim da Agência Meteorológica do país (Pagasa, sigla em inglês).

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Se os ventos que acompanham a tempestade superarem os 220 km/h, Mangkhut, que já é o maior tufão da temporada, poderá ser considerado um supertufão como Haiyan.

O tufão já passou pelo território americano de Guam, no Pacífico, onde causou enchentes e cortes de energia. A tempestade também deve passar diretamente por Hong Kong e Macau, na China, até o próximo domingo, 16.

Por volta de 12.000 pessoas tiveram de deixar suas casas na província de Cantão, no sul da China.

Alerta nas Filipinas

A Cruz Vermelha deslocou sua equipe de emergência para o norte das Filipinas e ativou o nível mais alto de alerta. Segundo a organização, existem 10 milhões de filipinos vivendo em áreas onde o tufão deve passar.

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“Estamos preocupados com as 10 milhões de pessoas que vivem no caminho desta tempestade destrutiva, incluindo aqueles que foram deslocados várias vezes por conta das chuvas de monção no meses de julho e agosto”, afirmou Richard Gordon, presidente de Cruz Vermelha nas Filipinas.

Espera-se que os fortes ventos e chuvas torrenciais do tufão causem inundações, deslizamentos de terra e ondas gigantes em toda a ilha de Luzon, onde estão localizadas as principais terras agrícolas do país.

A Pagasa ativou o primeiro nível de alerta para ciclone em todas as províncias de Luzon e Samar, que pertence à região central de Visayas, antes da chegada do tufão, que se desloca para o oeste a uma velocidade de 20 km/h.

As Filipinas recebem entre 15 e 20 tufões por ano durante a temporada de chuvas, que começou no dia 8 de junho e geralmente termina entre novembro e dezembro.

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(Com EFE)

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