Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, tiveram neste sábado um jantar de trabalho em Buenos Aires que pode ser essencial para conter a guerra comercial na qual estão imersas as duas potências, com amplos reflexos negativos para a economia global.
Os dois líderes se reuniram durante duas horas e meia em Buenos Aires, ao final da participação de ambos na Cúpula do G20, o grupo das vinte maiores economias do mundo. Ambos expressaram otimismo sobre suas negociações no começo do jantar.
“A nossa relação é muito especial e acredito que essa é uma razão pela qual acabaremos conseguindo algo que será bom para a China e bom para os EUA”, disse Trump aos jornalistas no começo da reunião.
Xi, sentado de frente para Trump e ao lado de assessores em uma longa mesa retangular, destacou sua “amizade pessoal” com o presidente americano e lhe pediu para colaborar com ele a fim de garantir a saúde da economia global.
“Só com cooperação entre nós podemos impulsionar o interesse da paz mundial e da prosperidade”, afirmou Xi nas suas breves declarações.
Trump destacou que a reunião foi “muito importante” e também sua “incrível relação” pessoal com Xi.
Após o jantar, Trump foi para o aeroporto de Buenos Aires para deixar a Argentina rumo a Washington, sem que a Casa Branca informasse imediatamente sobre o resultado do jantar.
A reunião aconteceu no Palácio Duhau de Buenos Aires, sede do hotel Park Hyatt, onde Trump ficou hospedado durante a Cúpula do G20.
Trump foi acompanhado pelos secretários de Estado, Mike Pompeo; e do Tesouro, Steven Mnuchin; do representante de Comércio Exterior, Robert Lighthizer; de seu genro, Jared Kushner; e do assessor de Segurança Nacional, John Bolton. Também participou do jantar o principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow.
Xi foi assessorado por seus principais conselheiros, entre eles o chefe de gabinete do governo, Ding Xuexiang; o vice-primeiro-ministro de Finanças, Liu He; e o ministro de Relações Exteriores, Wang Yi.
(Com a EFE)