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Trump dá ultimato até domingo para Hamas e ameaça ‘inferno’ se rejeitar acordo de paz

Presidente dos EUA apresentou roteiro de 21 pontos para encerrar guerra em Gaza, com chancela para Israel eliminar o grupo palestino em caso de rejeição

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2025, 15h13 - Publicado em 3 out 2025, 11h49

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu domingo, dia 5, como prazo final para o Hamas aceitar o plano de paz para Gaza que ele apresentou no início da semana. Em publicação em sua rede, a Truth Social, nesta sexta-feira, 3, o líder americano falou que “um inferno como nunca antes visto” cairá sobre o grupo palestino caso a proposta seja rejeitada.

“Um acordo deve ser firmado com o Hamas até as 18h (19h em Brasília) de domingo à noite”, escreveu Trump. “Todos os países já assinaram! Se este acordo de ÚLTIMA CHANCE não for firmado, um INFERNO como nunca visto antes se abaterá sobre o Hamas. HAVERÁ PAZ NO ORIENTE MÉDIO, DE UMA FORMA OU DE OUTRA.”

Hamas pede tempo

Mais cedo nesta sexta, o Hamas havia dito que ainda estava estudando o plano de paz e que precisava de mais tempo para dar uma resposta final. Anteriormente, Trump havia falado em um ultimato de “três ou quatro dias”, contados a partir da terça-feira, para a decisão. Mas autoridades do grupo palestino estão divididas: a ala política, que negocia em Doha, no Catar, tende a aprovar a proposta; a militar, baseada em Gaza, demonstra resistência.

Um alto funcionário do Hamas afirmou à agência de notícias AFP que o primeiro grupo “apoia a aprovação incondicional, já que a prioridade é um cessar-fogo sob as garantias de Trump, com os mediadores garantindo que Israel implemente o plano”. Mas as lideranças militares, disse ele, “têm sérias reservas em relação às cláusulas principais”.

“Eles são a favor da aprovação condicional, com esclarecimentos que reflitam as demandas do Hamas e das facções da resistência”, afirmou a fonte, que pediu anonimato para discutir o assunto sensível.

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Na terça, quando questionado por repórteres se o Hamas teria espaço para propor mudanças, Trump respondeu de forma vaga: “Não muito”, disse ele.

O que prevê o acordo?

Ao apresentar a proposta na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Trump afirmou que caso o grupo palestino rejeite o plano, Israel terá o apoio dos Estados Unidos para “terminar o trabalho de destruir a ameaça”.

O plano de 20 pontos colocaria fim na guerra em Gaza, que já matou 66 mil palestinos — entre eles, 440 por fome, incluindo 147 crianças. O documento estabelece que, caso ambos os lados concordem, as “forças israelenses se retirarão para a linha acordada para se preparar para a libertação dos reféns”, ao passo que o Hamas terá até 72 horas para entregar os sequestrados, vivos e mortos.

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“Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que sejam reunidas as condições para a retirada completa e gradual”, determina.

A proposta assinala que Gaza deverá ser uma zona “desradicalizada”, ou seja, sem grupos radicais. Sob o documento, o enclave passará por reconstrução com apoio de um governo de transição — comitê de tecnocratas composto por palestinos qualificados e especialistas internacionais. A supervisão desse grupo será feita por um novo órgão internacional de transição, o “Conselho da Paz”, que será presidido pelo próprio Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair.

Os palestinos não seriam obrigados a deixar o território, algo que o presidente americano já havia sugerido anteriormente. O Hamas seria obrigado a entregar todas as armas e abdicar de qualquer papel na política de Gaza. Combatentes sobreviventes que se rendam seriam anistiados e autorizados a deixar Gaza.

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