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Trump cancela visita do time Philadelphia Eagles à Casa Branca

Time de futebol americano recusou-se a atender à exigência de Trump de cantar o hino nacional com a mão no coração e protesta contra discriminações

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2018, 19h07 - Publicado em 5 jun 2018, 13h29
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de segunda-feira 4 o cancelamento da tradicional visita dos campeões da National Football League (NFL) à Casa Branca, prevista para esta terça 5. A decisão respondeu ao protesto dos jogadores do Philadelphia Eagles, que se recusaram a atender à exigência de Trump de cantarem o hino nacional com a mão no coração.

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    A cada temporada, os vencedores das quatro principais ligas esportivas dos Estados Unidos – hóquei no gelo, futebol americano, beisebol e basquete – realizam uma visita ao presidente na Casa Branca.

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    “O Philadelphia Eagles está impedido de vir à Casa Branca com todo o seu time amanhã. Eles discordam de seu presidente porque ele (Trump) insiste que eles se levantem orgulhosamente para o hino nacional, com a mão no coração, honrando os grandes homens e mulheres do nosso corpo militar e as pessoas pelo nosso país”, informou Trump, por meio de comunicado.

    Desde a temporada passada, diversos jogadores da NFL têm se recusado a se levantar para a execução do hino nacional como forma de protesto contra o tratamento da polícia aos negros no país. Os jogadores argumentam com casos de abuso de poder que resultaram até em mortes. A atitude foi encabeçada pelo então quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, e rapidamente seguida por muitos atletas do futebol americano e de outros esportes.

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    Trump sempre se posicionou fortemente contra esses protestos e chegou a pedir a demissão dos jogadores envolvidos. Diante desse entrevero, algumas delegações campeãs de outras modalidades já se recusaram a visitar o presidente, e alguns jogadores do Eagles anunciaram que fariam o mesmo, apesar de a posição oficial da franquia ser favorável ao comparecimento.

    “O Eagles queria mandar uma delegação menor, mas os cerca de 1.000 torcedores que planejavam comparecer ao evento mereciam mais. Esses torcedores ainda estão convidados a comparecer à Casa Branca para uma cerimônia diferente, uma que vai honrar nosso grande país, pagar tributo aos heróis que lutaram para protegê-lo, e tocar orgulhosamente nosso hino nacional”, informou a nota oficial.

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    O time da Filadélfia respondeu com um breve comunicado, no qual afirma que “ver toda a comunidade dos Eagles junta tem sido uma inspiração”. “Estamos realmente agradecidos por todo o apoio que recebemos e agora buscamos continuar com nossos preparativos para a temporada 2018”.

    Jogadores do Philadelphia Eagles comemoram a conquista do Super Bowl 2018 - 4/2/2018
    Jogadores do Philadelphia Eagles comemoram a conquista do Super Bowl 2018 (Gregory Shamus/Getty Images)

    No ano passado, Trump chamou os jogadores que se ajoelham durante o hino nacional de “filhos da puta” que insultam a bandeira e a nação. Ajoelhar-se é a maneira de o jogador se opor mais veementemente ao costume de manter-se de pé durante a execução do hino.

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    As declarações provocaram uma onda de protestos em toda a liga em setembro, o que enfureceu alguns torcedores e deixou vários conservadores, donos de equipes que apoiam Trump, em uma posição incômoda à medida que as audiências das partidas na TV registravam queda.

    No mês passado, os proprietários da NFL aprovaram um novo regulamento que prevê multa às equipes cujos jogadores se ajoelharem durante o hino nacional. Eles têm permissão para permanecer no vestiário até o início da partida. Trump comemorou a decisão e disse que os jogadores que não se levantam durante o hino “provavelmente não deveriam estar no país”.

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    O Philadelphia Eagles venceu neste ano seu primeiro Super Bowl, ao derrotar o New England Patriots por 41 a 33.

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    (Com Estadão Conteúdo, AFP e EFE)

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