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Tribunal recusa recurso de Trump e marca julgamento de caso sobre suborno

Ex-presidente dos EUA teria feito pagamentos para comprar o silêncio de uma ex-atriz pornô; questão vai à corte no dia 25 de março

Por Da Redação
15 fev 2024, 12h17

O Tribunal Distrital de Nova York recusou, nesta quinta-feira, 15, um recurso de Donald Trump para arquivar um caso a respeito de subornos feitos pelo ex-presidente dos Estados Unidos para silenciar uma ex-atriz pornô, Stormy Daniels, antes da eleição presidencial de 2016. O juiz Juan Merchan, que supervisiona os trâmites, decidiu manter a programação já prevista, com o julgamento marcado para 25 de março.

O republicano compareceu à corte nesta manhã, cercado por apoiadores, às 8h40 (10h40 no horário de Brasília). Cerca de 40 minutos depois, ouviu o pedido da defesa negado por Merchan.

A narrativa trumpista

Antes de entrar na sala do tribunal, o ex-presidente conversou com repórteres amontoados no corredor. Rapidamente, e como costuma fazer com todos os seus problemas judiciais, disse que o caso consistia numa “interferência eleitoral” da “Casa Branca de Joe Biden”, para impedir que ele se torne o candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais deste ano, marcadas para novembro.

A Promotoria Distrital de Manhattan, porém, é separada do Departamento de Estado, ligada ao governo Biden.

Corpo fechado

Trump também disse explicitamente que o recurso, que tinha pouca ou nenhuma chance de dar frutos, poderia servir para atrasar o processo, o que traria benefícios para sua campanha eleitoral.

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“Queremos atrasar [o julgamento], obviamente. Estou concorrendo às eleições novamente”, disse, acrescentando que a atribulada agenda nos tribunais havia atrapalhado suas pretensões de fazer campanha na Carolina do Sul.

O ex-presidente possui 91 acusações criminais e deve ter problemas neste ano para dividir seu tempo entre a batalha nas cortes e nas urnas. No entanto, até agora, tudo isso não minou sua popularidade. As pesquisas indicam que ele está à frente do presidente Biden, no que se desenha como uma provável revanche do pleito de 2020.

O caso em questão

No caso sobre a ex-atriz pornô, Trump coleciona 34 acusações relacionadas ao pagamento de US$ 130 mil (cerca de R$ 423 mil na cotação da época) a Stormy Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, em 2016. O objetivo seria mantê-la calada sobre um suposto caso extraconjugal, para que isso não o prejudicasse na disputa pela Casa Branca daquele ano, que travou contra a democrata Hilary Clinton (e venceu).

Os pagamentos em si não são ilegais, mas Trump os registrou como “honorários jurídicos” nas contas da sua empresa, a Trump Organization, o que a acusação diz consistir em registros financeiros enganosos.

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