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Tribunal Eleitoral uruguaio dá vitória em eleições a Luis Lacalle Pou

Centro-direita é eleita quebrando a hegemonia de 15 anos da esquerda à frente do país

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h34 - Publicado em 28 nov 2019, 13h42
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  • A Justiça Eleitoral do Uruguai deu nesta quinta-feira, 28, a vitória nas eleições eleições presidenciais ao candidato de centro-direita do Partido Nacional, Luis Lacalle Pou, após a conclusão da apuração oficial dos votos. Daniel Martínez, candidato governista da Frente Ampla que governou por 15 anos o país, reconheceu a derrota.

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    “A evolução da contabilização dos votos não modifica a tendência. Por isso, saudamos o presidente eleito, Luis Lacalle Pou, com quem terei uma reunião amanhã. Agradeço de coração a quem confiou em nós com seu voto”, escreveu no Twitter Martínez.

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    A apuração havia sido suspensa no domingo devido a estreita margem que separava Pou de Martínez. Com 98% das urnas apuradas, a diferença de votos entre os dois candidatos era de cerca de 28.666.

    Como a diferença era inferior ao número de “votos observados”, ou seja, os votos das 38.000 pessoas que trabalharam no pleito, como mesários e seguranças das urnas, ou pessoas que votaram fora de sua zona eleitoral, a Justiça começou uma nova apuração, dando a vitória ao candidato da oposição.

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    Junto de Pou, foi eleita a primeira vice-presidente mulher na história do Uruguai, Beatriz Argimón. A chapa de centro-direita quebrou a hegemonia da esquerda que estava à frente do país há 15 anos consecutivos.

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    Tabaré Vázquez, atual presidente do Uruguai e que batalha contra um câncer de pulmão, governou o país de 2005 a 2010 sendo sucedido por Pepe Mujica. Vázquez foi reeleito em 2015 e passará a faixa presidencial ao próximo presidente em março de 2020, quando deixa o cargo.

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    O desgaste da esquerda no Uruguai foi um processo natural. À frente por 15 anos no poder, a Frente Ampla conduziu reformas sociais, como legalização do aborto e da maconha, que não devem ser alteradas pelo novo governo, embora a violência no país tenha obtido um salto de 45% no número de homicídios indo a 8,4 para cada 100.000 habitantes, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Outro fato que contribuiu para o desgaste da esquerda no país foi a alta do desemprego e uma economia estagnada, apesar de estável.

    Durante a campanha, Pou e Martínez escaparam da polarização entre esquerda e direita presentes no continente. Ambos os candidatos rejeitaram o apoio de Alberto Fernandez, presidente eleito de esquerda na Argentina, e de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.

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