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Tragédia na capital do Congo deixa 150 mortos

Pelo menos 150 pessoas morreram neste domingo e 1.500 ficaram feridas na explosão de um depósito de munições em Brazzaville, a capital da República do Congo, informou à AFP uma fonte diplomática europeia. “Há pelo menos 150 mortos nos hospitais militares e 1.500 feridos de maior ou menor gravidade”, afirmou a fonte diplomática à AFP, […]

Por Guy-Gervais Kitina
4 mar 2012, 13h11
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  • Pelo menos 150 pessoas morreram neste domingo e 1.500 ficaram feridas na explosão de um depósito de munições em Brazzaville, a capital da República do Congo, informou à AFP uma fonte diplomática europeia.

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    “Há pelo menos 150 mortos nos hospitais militares e 1.500 feridos de maior ou menor gravidade”, afirmou a fonte diplomática à AFP, entrevistada por telefone de Paris.

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    Segundo esta fonte, muitos feridos foram internados nos hospitais civis da capital, enquanto outros, vários deles oficiais de uniforme, eram atendidos nas ruas.

    Cinco explosões muito fortes sacudiram Brazzaville a partir das 8H00 locais (4H00 de Brasília) e até as 10H45. De acordo com testemunhas, as detonações, muito fortes, provocaram cenas de pânico e foram sentidas em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo, separada de Brazzaville pelo rio Congo.

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    Detonações mais leves ainda eram ouvidas horas mais tarde.

    Um incêndio em dois depósitos de munições no quartel de Mpila, zona leste de Brazzaville, teria provocado a tragédia, segundo fontes militares.

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    Segundo outro diplomata ouvido pela AFP, o incidente “não tem nada de político e o presidente (Sasu Ngueso) está com o Estado-Maior para coordenar as operações de resgate”.

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    O governo não divulgou um balanço oficial de vítimas.

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    De acordo com testemunhas, as explosões provocaram cenas de pânico, que recordaram aos moradores da cidade o período da guerra civil, há uma década.

    Um helicóptero sobrevoava a região. A área da tragédia foi isolada pelas forças de segurança.

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    A intervenção dos bombeiros é complicada em consequência das explosões esporádicas na área do depósito.

    As ruas próximas estavam desertas e apenas os veículos de resgate e da polícia tinham autorização para circular na área.

    Várias casas desabaram em consequência da onda expansiva.

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    Uma igreja católica, perto do quartel, também foi atingida durante a missa.

    Os moradores da área atingida correram para as ruas e abandonaram suas casas.

    “Vi dois feridos. Um tinha um ferimento na perna e outro no ombro, sem dúvida feridos nas casas que desabaram. Na minha casa um muro caiu”, explicou um morador à AFP.

    “Há muitas pessoas nas ruas, elas fogem com malas nas cabeças, os pés descalços, alguns apenas com a roupa do corpo. Não há transportes, não há ônibus, não há táxi”, completou.

    O tráfego de passageiros no rio entre Kinshasa e Brazzaville foi suspenso até segunda-feira, segundo fontes do porto de Kinshasa.

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