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Time de futebol israelense altera nome para homenagear Trump

O clube passa a se chamar Beitar "Trump" Jerusalém; embaixada americana foi inaugurada em Jerusalém por ordem da Casa Branca

Por Da redação
14 Maio 2018, 17h04
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  • Um dos clubes de futebol mais famosos de Israel mudou seu nome para Beitar “Trump” Jerusalem em homenagem à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém. A revelação foi feita na página do time no Facebook no domingo, um dia antes da abertura oficial da embaixada.

    “Por 70 anos, Jerusalém tem estado aguardando reconhecimento internacional, até que o presidente Donald Trump, em uma ação corajosa, a reconheceu como a eterna capital de Israel”, diz o texto na rede social.

    “O presidente Trump demonstrou coragem e amor verdadeiro pelo povo de Israel e sua capital. O clube de futebol Beitar Jerusalem, um dos símbolos mais proeminentes da cidade, está feliz em homenagear o presidente por seu amor e apoio com um gesto próprio.”

    A nova embaixada americana foi inaugurada em uma cerimônia que contou com a presença do premiê israelense Benjamin Netanyahu, do embaixador americano em IsraelDavid Friedman, e da filha e do genro do presidente americano, Ivanka Trump e Jared Kushner.

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    O status da cidade é, talvez, o problema mais delicado do conflito palestino-israelense. Israel a considera sua capital, enquanto os palestinos consideram Jerusalém Oriental como a capital de seu Estado.

    Os Estados Unidos são o primeiro país a ter sua máxima representação diplomática em Israel em Jerusalém desde 2006, depois que os países retiraram suas embaixadas de lá a pedido da comunidade internacional, por causa da anexação israelense da parte ocupada palestina em 1980, uma ação que não é reconhecida internacionalmente.

    Nesta semana, Guatemala e Paraguai também abrirão suas embaixadas em Jerusalém.

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    O time que homenageou Trump, seis vezes campeão da liga israelense, também está familiarizado com questões controversas. Os fãs mais assíduos do clube, que se denominam “La Familia”, rotineiramente cantam músicas de cunho anti-árabes e anti-muçulmanos durante os jogos, comportamento que fez até com que o time fosse penalizado nos campeonatos.

    Beitar, que nunca contratou jogadores árabes, também teve seus escritórios incendiados por torcedores depois de fechar negócio com dois jogadores muçulmanos do clube russo Terek Grozny, com sede na Chechênia, em 2013.

    Desde que anunciou sua decisão de transferir a embaixada americana para Jerusalém, Trump foi homenageado com nomes de parques, ruas e até uma estação de trem de alta velocidade próxima ao Muro das Lamentações, na Cidade Velha, em Jerusalém, segundo a emissora americana CNN.

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