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Tillerson aumenta pressão diplomática sobre a Coreia do Norte

Secretário de Estado diz que Estados Unidos não pretendem derrubar Kim Jong-un – desde que ele aceite desarmamento

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h55 - Publicado em 1 ago 2017, 20h09
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  • O secretário de Estado americano Rex Tillerson assegurou nesta terça-feira que os Estados Unidos não tentam derrubar o governo de Kim Jong-Un na Coreia do Norte. As declarações não disfarçaram a tentativa de intimidação. Tillerson advertiu que para que diálogo seja possível, o país asiático deve parar o programa de mísseis. “Não somos o inimigo. Não somos uma ameaça, mas vocês estão se tornando uma inaceitável ameaça para nós, e temos que responder” avisou.

    Tillerson falou a repórteres sobre os esforços diplomáticos para pressionar Pyongyang, e disse que Washington está disposto a conversar com a Coreia do Norte se os seus líderes aceitarem que devem empreender uma política de desarmamento. “Não acreditamos que sustentar um diálogo em que os norte-coreanos cheguem assumindo que vão manter o seu arsenal nuclear seja produtivo”, disse.

    O secretário de Estado afirmou que o autoritário e isolado governo não precisa de armas nucleares para se defender de um possível ataque dos Estados Unidos. “Não visamos uma mudança de regime. Não queremos o seu colapso. Não queremos uma reunificação acelerada da península”, disse. “Não queremos uma desculpa para enviar o nosso Exército ao norte do paralelo 38. E estamos tentando explicar isso à Coreia do Norte”.

    China aliada

    O presidente americano, Donald Trump, exigiu que a China, vizinha da Coreia do Norte e seu maior aliado comercial, ajude os Estados Unidos a conter as ambições nucleares de Pyongyang, e no fim de semana escreveu novamente tuítes em que se mostrava muito incomodado pelo fato de Pequim não estar “fazendo nada” a respeito.

    Mas neste ponto Tillerson também se mostrou diplomático: “certamente não culpamos a China pela situação com a Coreia do Norte. A culpa recai só nos norte-coreanos, mas acreditamos que a China tem uma relação especial e única, pelo fluido comércio que existe entre estes países, e pode influenciar o regime norte-coreano como nenhum outro país”, disse.

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    Na semana passada, Kim Jong-un se gabou de que a Coreia do Norte poderia alcançar qualquer alvo no território americano depois de realizar seu último teste de míssil balístico intercontinental. O senador republicano Lindsey Graham afirmou que Trump está pronto para lançar um devastador ataque militar sobre a Coreia do Norte se a diplomacia não cumprir a sua missão de deter a ameaça que o país representa.

    (com AFP)

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