A Justiça da Alemanha deve libertar ainda neste ano o marroquino Mounir El Motasadeq. Ele foi condenado por ser cúmplice dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
De acordo com a Promotoria alemã, El Motasadeq será liberado alguns meses antes de completar sua pena, com a condição de que será deportado para o Marrocos, onde vivem sua esposa e dois filhos. Se retornar à Alemanha, o terrorista pode ser preso.
Mounir El Motasadeq foi condenado em 2004 a 15 anos de prisão por filiação a uma organização terrorista e cumplicidade em 246 assassinatos.
Ele também é acusado de apoiar uma célula terrorista em Hamburgo, controlada pelo egípcio Mohammed Atta, o terrorista que pilotou o avião que bateu contra uma das Torres Gêmeas em Nova York.
Ele foi o primeiro terrorista a ser acusado e condenado por envolvimento com os atentados de 11 de setembro.
A Suprema Corte alemã tinha desprezado, em 2014, a libertação antecipada de Motasadeq, que cumpre pena na prisão de Fuhlsbüttel, conhecida como Santa Fu, na cidade de Hamburgo, por considerar que ainda representava perigo.
Segundo o jornal alemão Bild, se a libertação do terrorista for confirmada, ele deixaria a prisão no próximo dia 15 de outubro, três meses antes do previsto, pois completaria a sentença no dia 19 de janeiro de 2019.
O atentado das Torres Gêmeas, cometido pelos terroristas do grupo, tirou a vida de cerca de 3.000 pessoas.
(Com EFE)