Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu a costa sul do Japão nesta quinta-feira, 8, acionando um alerta de tsunami, disse a Agência Meteorológica do Japão (JMA). Não houve, porém, sinais imediatos de danos significativos.
A JMA comunicou que o sismo registrou uma magnitude preliminar de 7,1 e foi centrado na costa leste da ilha principal do sul do Japão, Kyushu, a uma profundidade de cerca de 30 km. Logo depois, ondas de tsunami de até 50 centímetros foram detectadas ao longo de partes da costa sul de Kyushu, bem como da ilha vizinha de Shikoku, cerca de meia hora após o abalo.
O terremoto atingiu mais fortemente a cidade de Nichinan e áreas circundantes na prefeitura de Miyazaki, em Kyushu.
BREAKING: A 7.1 magnitude #earthquake struck southern Japan, triggering a tsunami that has reached western Miyazaki prefecture.
The quake, centered off Kyushu’s eastern coast at a depth of 30 km, prompted a tsunami warning, according to the Japan Meteorological Agency. 🇯🇵 pic.twitter.com/44BnvaFsqc
— Beats in Brief (@beatsinbrief) August 8, 2024
QUAKE CHAOS HITS JAPAN!
Japan rocked by TWO powerful #Earthquakes . A 7.3-magnitude quake strikes off the coast, followed by a 6.8-magnitude tremor just hours later. Tsunami fears and widespread panic grip the nation. #JapanEarthquake #TsunamiAlert
#earthquake pic.twitter.com/mKAzwP0qwW— Smriti Sharma (@SmritiSharma_) August 8, 2024
Avaliação de danos
Sismólogos convocaram uma reunião de emergência para analisar se o tremor havia afetado o vale Nankai, uma fonte de terremotos devastadores do passado. Enquanto isso, operadores de usinas nucleares em Kyushu e Shikoku comunicaram que estavam verificando se havia algum dano nos sensíveis centros de geração de energia.
Terremotos em áreas com usinas nucleares têm sido uma grande fonte de preocupação desde que o desastre de Fukushima, em março de 2011, quando reatores explodiram devido a um grande abalo sísmico e subsequente tsunami.
A emissora pública NHK do Japão acrescentou que houve relatos de janelas quebradas no aeroporto de Miyazaki, perto do epicentro.
O Japão fica no “anel de fogo”, a linha de falhas sísmicas que circundam o oceano Pacífico, e é um dos países mais propensos a terremotos do mundo. Um grande tremor em 1º de janeiro deste ano, na região centro-norte japonesa de Noto, deixou mais de 240 mortos.