Israel anunciou um plano nesta segunda-feira, 16, para retirar habitantes de 28 comunidades em um raio de 2 km do Líbano. A medida ocorre após intensas trocas de tiros com o grupo terrorista Hezbollah, que apoia o Hamas na guerra contra o Estado judeu, paralelamente ao conflito na Faixa de Gaza, no sul do país.
Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Ministério da Defesa afirmaram que o plano foi aprovado pelo ministro Yoav Gallant, e inclui o esvaziamento de 28 comunidades. Os residentes serão transferidos para albergues e hotéis subsidiados pelo Estado.
As 28 comunidades são: Adamit, Arab al-Aramshe, Avivim, Bar’am, Betzet, Dafna, Dishon, Dovev, Ghajar, Hanita, Kfar Giladi, Ma’ayan Baruch, Malkia, Manara, Margaliot, Mattat, Metula, Misgav Am , Netu’a, Rosh Hanikra, Shlomi, Shomera, Shtula, Ya’ara, Yiftah, Yir’on, Yuval e Zar’it.
A guerra de Israel contra o Hamas entrou no décimo dia nesta segunda-feira, após o ataque do grupo terrorista deixar mais de 1.300 israelenses mortos e pelo menos 3.300 feridos. Na Faixa de Gaza, onde pelo menos 2.450 palestinos foram mortos desde o início da guerra, o Hamas e um grupo aliado, a Jihad Islâmica, mantêm como reféns mais de 150 soldados e civis, incluindo cidadãos estrangeiros.
Na linha de frente norte de Israel, as tensões aumentaram vertiginosamente. O Hezbollah começou a disparar mísseis antitanque contra alvos militares israelenses, bem como contra uma comunidade israelense perto da fronteira com o Líbano na manhã de domingo 15, matando um homem e ferindo ao menos oito pessoas.
As FDI responderam às investidas com bombardeios contra alvos do Hezbollah e criaram uma zona tampão de 4 quilômetros ao longo da fronteira.
As trocas de tiros continuaram até a noite de domingo, quando as FDI disseram que atingiram pontos de infraestrutura militar no Líbano. Além disso, as forças do Hamas em território libanês alegaram ter disparado 20 foguetes contra Israel.