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Supremacistas brancos são presos pelo FBI na Califórnia

Grupo neonazista detonou violência em manifestações da extrema direita e é responsável pelos confrontos em Charlottesville, em 2017

Por Da Redação
Atualizado em 24 out 2018, 22h34 - Publicado em 24 out 2018, 21h34

Três integrantes do grupo neonazista Rise Above Moviment (RAM) foram presos pelo FBI nesta quarta-feira (24) na Califórnia. Eles são suspeitos de incitar a violência durante vários protestos da extrema direita no país. Em especial, durante uma marcha em Charlottesville, no estado de Virgínia em 2017, que causou uma morte e 19 feridos.

Robert Rundo, cofundador e líder do RAM, foi preso no Aeroporto Internacional de Los Angeles. Robert Boman e Tyler Laube já estavam detidos desde esta manhã, segundo o FBI. Um quarto suspeito, Aaron Eason, ainda é procurado pelas autoridades.

Ao longo de 2017, os acusados e outros membros do RAM participaram de manifestações políticas de grupos supremacistas brancos nos Estados Unidos. Entre elas, as de Huntington Beach, de Berkeley e de San Bernardino, na Califórnia, e de Charlottesville, na Virgínia. “Os membros do RAM atacaram violentamente e agrediram contramanifestantes em cada um destes eventos”, informou o FBI.

Segundo o jornal Los Angeles Times, Rundo já foi condenado por esfaquear um membro de um grupo adversário. Em sua casa, o FBI encontrou uma revista que trazia o retrato de Adolf Hitler.

Outros quatro membros do mesmo grupo foram presos sob acusações similares no início do mês, depois de terem sido identificados em fotos e vídeos entre os integrantes da marcha “Unite the Right”, que detonou os confrontos em Charlottesville.

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A manifestação de Charlottesville resultou na morte de uma mulher e deixou 19 feridos, quando um simpatizante neonazista atropelou uma multidão de defensores dos Direitos Civis. O episódio foi amplamente registrado pela imprensa americana e estrangeira.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicialmente, condenou a ação dos supremacistas. Mas, depois, passou a culpar as “duas partes”, apesar da clara evidência de que os neonazistas foram os detonadores da violência.

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