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Socialite britânica treinava menores como escravas sexuais, diz relatório

Ghislaine Maxwell é acusada de conduzir um esquema de pedofilia ao lado de seu namorado, Jeffrey Epstein, entre 1994 e 1997

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2020, 14h16 - Publicado em 31 jul 2020, 14h05
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  • Documentos divulgados nesta sexta-feira, 31, pela Justiça americana revelam que a socialite Ghislaine Maxwell, ex-namorada e associada de longa data de Jeffrey Epstein, abusou sexualmente de meninas menores de idade. Os relatórios de mais de 80 páginas mostram ainda que Maxwell auxiliou Epstein no agenciamento e que conduzia treinamentos com as garotas.

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    Uma das meninas abusadas, Virginia Roberts Giuffre, afirmou que a socialite a “treinou como escrava sexual”. Virginia – agora com 35 anos e mãe de três filhos – afirma ter sido forçada a fazer sexo com vários homens quando tinha 17 anos.

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    Maxwell foi presa e é acusada de mentir sob juramento e de seduzir e transportar garotas menores de 18 anos de idade para que os integrantes de uma rede de pedofilia liderada por Epstein cometessem crimes sexuais. Segundo as investigações, a socialite se aproximava das meninas, levando-as para fazer compras e ao cinema. Nessas ocasiões, perguntava sobre a a escola, família e a vida sexual das garotas. Depois de conquistar a confiança delas, tentava “normalizar o abuso sexual” discutindo sobre sexo e despindo-se diante delas.

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    Os documentos tornados públicos nesta sexta fazem parte de um processo civil movido contra a socialite britânica em 2015 e trazem provas do envolvimento de Ghislaine no esquema de tráfico sexual de Epstein. Os arquivos incluem trocas de e-mails entre Epstein e a namorada, além das transcrições dos depoimentos de Virginia.

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    Neles, a britânica disse que o casal a pressionou a fazer sexo com vários homens, incluindo o príncipe Andrew do Reino Unido, políticos dos Estados Unidos, empresários ricos, um cientista famoso e um designer de moda. Maxwell e todos os demais envolvidos ​​negam as acusações.

    Em um dos seus depoimentos, a mulher ainda descreveu como Ghislaine a obrigava a praticar sexo oral nela enquanto Epstein assistia. Os dois ainda davam instruções de como ela deveria agir quando encontrasse os clientes da rede. “Ghislaine e Jeffrey me dirigiram. Ambos me pagaram e me treinaram”, disse.

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    Os crimes, de acordo com a acusação, teriam sido cometidos entre 1994 e 1997, em quatro localidades diferentes, incluindo a casa de Maxwell, em Londres, no Reino Unido. Os outros três locais eram propriedades de Epstein — a mansão dele em Nova York, uma casa de veraneio na Flórida e um rancho no estado americano do Novo México.

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    O processo ainda cita três outras vítimas, cujas identidades foram preservadas. Dentre elas, duas teriam sido abusadas pela própria Maxwell. Além dessas quatro acusações, Maxwell enfrenta outras duas de perjúrio por mentir enquanto estava sob juramento, em duas ocasiões diferentes em 2016. A socialite pode ser condenada à prisão perpétua, mesmo se ela se declarar culpada.

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    Ghislaine Maxwell foi presa no início de julho em New Hampshire, nos Estados Unidos. Filha do falecido magnata da mídia britânico Robert Maxwell, cuja fortuna foi perdida pela má gestão de seus herdeiros, mantinha um perfil discreto desde a morte de Epstein.

    O financista foi encontrado enforcado em sua cela em agosto. Ele estava preso preventivamente em Nova York desde junho, por risco de fuga, enquanto aguardava seu julgamento por acusações e “tráfico de menores”, como é tipificado o abuso sexual de menores.

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