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Sobe para 351 o número de nicaraguenses mortos em protestos

Outras 261 estão desaparecidas em consequência da repressão promovida pelo governo de Daniel Ortega, que enfrenta acusações de abuso de poder e corrupção

Por Da Redação
Atualizado em 11 jul 2018, 21h24 - Publicado em 11 jul 2018, 19h27
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  • Pelo menos 351 pessoas morreram e outras 261 estão desaparecidas em consequência da repressão promovida pelo governo da Nicarágua contra os protestos que começaram no dia 18 de abril no país, informou nesta quarta-feira (11) a Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos (ANPDH).

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    Além disso, 2.100 pessoas ficaram feridas, das quais 51 sofreram lesões graves, com danos permanentes. Do total de mortos, 306 eram civis, 28 faziam parte de grupos paramilitares que defendem o governo, 16 eram policiais e um era membro do Exército, segundo o secretário-geral da ANPDH, Álvaro Leiva.

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    Os protestos tiveram como motivação inicial a oposição contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo de Daniel Ortega. A reação violenta das forças de segurança levou parcelas substanciais da sociedade às ruas para denunciar a repressão oficial e pedir a renúncia do presidente nicaraguense, no poder há 11 anos. Ortega é acusado de corrupção e de abuso do poder.

    O relatório anterior da organização, divulgado em 2 de julho, estimava em 309 o total de mortos desde o início dos conflitos. Isso significa que, em pouco mais de uma semana, 42 pessoas morreram em decorrência da repressão do do governo de Ortega.

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    Leiva denunciou que, até o momento, “não há uma fonte oficial” que ofereça dados exatos sobre quantas pessoas morreram ou ficaram feridas nos diferentes protestos cívicos.

    O relatório também indica que houve um “uso desmedido e desproporcional de armas de fogo por parte das forças policiais do governo da Nicarágua”, que inclui “a utilização de armas de guerra e especialistas franco-atiradores contra a população” durante os protestos.

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    Com base em testemunhos de familiares de detidos e das próprias vítimas, Leiva denunciou também que algumas sedes do partido governista, Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), estão sendo utilizadas como “centro de torturas”,

    (Com EFE)

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