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Situação da Covid-19 na China é ‘estável’, diz vice-premiê em Davos

O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, garantiu que o país está 'voltando ao normal'

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 11h03 - Publicado em 17 jan 2023, 12h04
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  • Em discurso no Fórum Econômico Mundial, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, disse nesta terça-feira, 17, que seu país já superou o pior das infecções de Covid-19 após a suspensão das restrições no fim do ano passado, garantindo que a população está voltando à vida normal.

    No entanto, segundo Liu, há um curto período de tempo entre o pico da infecção e o retorno ao normal, o que de alguma forma está “além de nossas expectativas”. Ainda assim, ele afirmou que os serviços de restaurante, o consumo e o turismo estão voltando aos níveis pré-pandemia.

    + População da China cai pela primeira vez em mais de 60 anos

    Agora, disse Liu, a prioridade continua sendo os idosos – a cobertura vacinal do grupo etário é considerada baixa pelos padrões internacionais – e aqueles com comorbidades, como diabetes e pressão alta. Do jeito que as coisas estão, o vice-premiê garantiu que há disponibilidade de leitos hospitalares, médicos e remédios.

    Além disso, Liu lembrou aos delegados em Davos que turistas estrangeiros agora são livres para visitar a China e são bem-vindos. Eles precisam apenas de um teste de PCR negativo feito 48 horas antes, sem quarentena nem solicitações adicionais.

    + O fim de política de ‘Covid zero’ na China depois de três anos

    A autoridade chinesa acrescentou que conheceu, na véspera, amigos que planejam visitar a China para participar de eventos neste ano – outro sinal de que a vida está voltando ao normal. Segundo ele, 5 bilhões de viagens são esperadas durante o feriado do Ano Novo Chinês.

    O discurso otimista contrasta com dados revelados pela China no fim de semana. O país registrou 60 mil mortes relacionadas à Covid-19 em pouco mais de um mês, e Pequim ainda foi acusada de subnotificar as mortes por coronavírus, apesar de relatos de hospitais e crematórios superlotados.

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