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Sindicatos ameaçam fechar economia da França contra reforma na previdência

Trabalhadores de dezenas de setores prometeram greves ao longo da semana, para pressionar o Senado contra o aumento da idade de aposentadoria

Por Da Redação
6 mar 2023, 15h02
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    Trabalhadores participam de greve promovida por sindicatos contra a reforma previdenciária de Emmanuel Macron. 07/02/2023 - (Jerome Gilles/NurPhoto via Getty Images/Getty Images)

    Em resposta ao plano previdenciário do presidente da França, Emmanuel Macron, os sindicatos do país prometeram, nesta segunda-feira, 6, impor uma série de medidas que afetariam a economia francesa ao longo desta semana. O plano pretende aumentar a idade de aposentadoria para desonerar o Estado em meio ao envelhecimento da população e à baixa taxa de fertilidade.

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    Nesta segunda-feira, caminhoneiros bloquearam as principais vias de acesso em diferentes regiões da França. A ação faz parte dos bloqueios planejados pelos sindicatos e inclui, ainda, uma greve por tempo indeterminado no setor ferroviário e protestos por todo o território francês nos próximos dias. 

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    Funcionários de fábricas como Renault e Peugeot devem aderir aos atos, assim como os setores de educação e aviação. Procurando contornar a situação, a autoridade de aviação civil da França reduziu em 20% os voos previstos para terça-feira, 7, no aeroporto de Charles de Gaulle, e 30% da frota do aeroporto de Orly.

    O ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, pediu moderação nos protestos. 

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    “Expressar desacordo é legítimo, mas não deve levar ao bloqueio do país, o que seria perigoso para nossa economia”, disse à rádio francesa FranceInfo.

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    + Paris em chamas: os protestos contra a reforma da Previdência de Macron

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    Para grande parte dos trabalhadores e eleitores, a implementação da reforma é uma ameaça direta aos direitos conquistados pela população. O plano impopular promete tornar a economia francesa globalmente competitiva e, para isso, seria necessário aumentar a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos. Além disso, passaria a ser necessário prestar, no mínimo, 43 anos de serviço para o recebimento integral da pensão. 

    O plano está sendo debatido no Senado, que é liderado por conservadores, e deve ser votado até o final desta semana. Com o aumento da pressão, os sindicatos esperam que a medida seja derrubada.

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