Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Senado começa a debater projeto para legalizar aborto na Argentina

Projeto de lei, já aprovado na Câmara, irá para votação no Senado no dia 8 de agosto

Por redação
4 jul 2018, 11h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Senado da Argentina iniciou nesta terça a discussão em comissões do projeto de lei para descriminalizar o aborto, que já foi aprovado pelos deputados e que a Câmara alta debaterá no dia 8 de agosto.

    Publicidade

    Ativistas a favor e contra a iniciativa protestaram em frente ao Congresso, convergindo com o início das deliberações no Senado. Como ocorreu na votação da Câmara dos Deputados, as opiniões no Senado em relação ao tema estão divididas.

    Publicidade

    “Começa uma nova etapa: a batalha do Senado. Estamos exigindo nas ruas que a decisão dos Deputados seja tratada de uma vez por todas no Senado, sem nenhum tipo de modificação”, disse ​Celeste Mac Dougall, ativista da Campanha pelo Aborto, Seguro, Legal e Gratuito.

    Em 14 de junho, o projeto que descriminaliza o aborto nas primeiras 14 semanas de gestação foi aprovado na Câmara dos Deputados com 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. Se o Senado fizer alguma alteração no texto, o projeto volta para a Câmara.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Entre os 72 senadores prevalecem por enquanto as opiniões contrárias à lei, embora haja uma dezena de indecisos que ainda não tornaram pública sua posição final. Na votação da Câmara, o voto dos indecisos foram fundamentais para a aprovação do projeto.

    O projeto de lei de interrupção voluntária da gravidez chegou ao Congresso em março deste ano pelas mãos do movimento Campanha pelo Aborto Legal, Seguro e Gratuito, encabeçado pelas deputadas Victoria Donda (Libres del Sur), Brenda Austin (Unión Civica Radical), Mónica Macha (do Kirchnerista, Frente para la Victória) e Romina del Pla (Frente de Izquierda).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A proposta apresentada pretende convencer os legisladores de que, para além das crenças pessoais de cada um, é dever do Estado garantir o acesso ao atendimento adequado àquelas mulheres que optem pela interrupção da gravidez  até a 14ª semana de gestação, e que lhes seja garantida a assistência por equipes de saúde preparadas a prestar o serviço, tanto na rede pública quanto na privada.

    Caso a lei seja aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Maurício Macri, a Argentina será um dos poucos países da América Latina a descriminalizar a prática, ao lado de Cuba, onde a interrupção da gravidez é legal desde 1968 até a 8ª semana de gestação, e do Uruguai que aprovou lei em 2012 legalizando a interrupção da gestação até a 12ª semana.

    Publicidade

    (Com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.