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Sarkozy: Hollande é Thatcher em Londres e Mitterrand em Paris

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, acusou neste domingo seu rival nas eleições presidenciais François Hollande de jogar dos dois lados, fingindo “ser Thatcher em Londres e Mitterrand em Paris”, em alusão a declarações do candidato socialista à imprensa britânica. Sem citá-lo diretamente, o chefe de Estado atacou duramente o favorito para as eleições presidenciais de […]

Por Eric Feferberg
19 fev 2012, 15h09
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  • O presidente francês, Nicolas Sarkozy, acusou neste domingo seu rival nas eleições presidenciais François Hollande de jogar dos dois lados, fingindo “ser Thatcher em Londres e Mitterrand em Paris”, em alusão a declarações do candidato socialista à imprensa britânica.

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    Sem citá-lo diretamente, o chefe de Estado atacou duramente o favorito para as eleições presidenciais de abril e maio, acusando-o de ser liberal ou socialista segundo lhe convém, em seu primeiro grande comício em Marselha (sudeste da França) diante de milhares de simpatizantes.

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    Em declarações feitas na segunda-feira ao The Guardian, Hollande tentou mitigar os temores que seu programa eleitoral desperta no setor financeiro.

    “A esquerda governou durante 15 anos, durante os quais liberalizou a economia e abriu os mercados às finanças e à privatização. Não há porque ter medo”, declarou ao jornal britânico o líder socialista. Alguns dias antes, em um comício na França, François Hollande tinha dito que seu “único adversário” era “o mundo das finanças”.

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    Em Marselha, Sarkozy dramatizou a situação, afirmando que a França, atingida pela crise de 2008, tinha se “livrado de uma catástrofe”. Os que “fazem como se nada grave tivesse acontecido há três anos mentem aos franceses”, disse.

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    “Todos os bancos do mundo estavam a ponto de desaparecer (…), os empregos estavam ameaçados. Conseguimos impedir esta catástrofe”, comemorou o chefe de Estado.

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    Sarkozy disse ser a garantia de um Estado protetor para os franceses frente à deriva das finanças, apesar de ter defendido em 2007 uma política muito liberal em matéria econômica.

    Carla Bruni-Sarkozy acompanhou seu marido no comício de Marselha. “Foi muito emocionante, maravilhoso”, declarou aos jornalistas enquanto Sarkozy abria caminho entre a multidão, distribuindo apertos de mãos.

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