Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Russos compraram 3.000 anúncios do Facebook, dizem democratas

Congressistas americanos afirmam que empresa russa usava mensagens incendiárias sobre temas sensíveis para influenciar a opinião pública

Por Da Redação
Atualizado em 10 Maio 2018, 16h19 - Publicado em 10 Maio 2018, 16h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Democratas do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos Estados Unidos revelaram nesta quinta-feira (10) mais de 3.000 anúncios do Facebook comprados por uma empresa da Rússia como meio de interferir nas eleições de 2016. Para os congressistas da oposição, essa estratégia teve o objetivo de “criar caos político e ferir a democracia americana”.

    Publicidade

    Publicados no Facebook entre 2015 e 2017, esses anúncios foram pagos pela empresa Internet Research Agency, com sede em São Petersburgo, na Rússia. A companhia foi acusada pelo procurador especial Robert Mueller, que investiga a interferência russa nas eleições, de lançar “uma guerra informativa” contra as últimas eleições americanas, em novembro de 2016.

    Publicidade

    As páginas do Facebook criadas pelo grupo russo abrangem todo o espectro político. Uma delas, chamada Blacktivist, atua em defesa dos direitos da comunidade afro-americana, enquanto outra, a Heart of Texas, destina-se a pessoas com posições conservadoras. Ambas compraram milhares de anúncios com fins políticos nessa rede social.

    Continua após a publicidade

    Outra página, chamada “Exército de Jesus”, que tinha como imagem de perfil Jesus lutando contra Satanás, encorajava os eleitores a escolher um presidente com “moral piedosa”, segundo indicaram veículos de imprensa americanos.

    Publicidade

    Ainda assim, muitos destes anúncios não respaldavam um candidato específico, mas propagavam mensagens incendiárias sobre temas sensíveis ao eleitorado conservador, como a imigração e o racismo. Alguns deles alcançaram milhões de pessoas.

    Das 13 pessoas contra os quais Mueller apresentou acusações em fevereiro passado, 12 trabalharam em algum momento para a Internet Research Agency.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo o procurador especial, os acusados se passavam por ativistas americanos e usavam identidades fictícias nas redes sociais para entrar em contato com cidadãos americanos e pedir apoio a diferentes causas políticas. Entre elas, ajudar o presidente americano, Donald Trump, a “reforçar as fronteiras”.

    Até setembro, quando identificou 470 contas que compraram 3.000 anúncios por mais de 100.000 dólares em um período de dois anos, o Facebook negou reiteradamente que os russos exploraram sua plataforma.

    Publicidade

    Desde então, o Facebook, com sede na Califórnia, diz ter adotado uma postura “muito mais agressiva” a respeito dos anúncios sobre política, obrigando os compradores a revelar suas identidade e localização.

    Continua após a publicidade

    (Com EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.