A Rússia desferiu neste sábado, 14, outro duro ataque de mísseis a várias regiões da Ucrânia, em uma ofensiva que ocorre a pouco mais de um mês de completar um ano da invasão russa no território ucraniano. Os disparos começaram logo pela manhã, quando foram ouvidas explosões nas proximidades de instalações de infraestrutura de energia localizadas em Kharkiv e Lviv. Em seguida, foram acionadas defesas antiaéreas, mas ainda não são conhecidos os danos. Kiev também foi atacada ainda pela manhã e alarmes foram disparados por todo o país.
No início da tarde, um prédio residencial em Dnipro foi parcialmente destruído após ser atingido por outro míssil. A extensão dos danos está sendo avaliada. Sabe-se, contudo, que pelo menos cinco pessoas foram mortas e sessenta ficaram feridas, entre as quais doze crianças. Uma operação de resgate dos sobreviventes está em curso, com o uso de guindastes e ajuda da população local. Em razão dos ataques, várias regiões ucranianas sofreram interrupções no fornecimento de energia.
Auxílio britânico
Em conversa telefônica com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o primeiro-ministro da Inglaterra, Rishi Sunak, prometeu o envio de tanques de guerra Challenger 2 para ajudar o país do leste europeu a combater as forças russas. Um comunicado oficial divulgado pouco depois da conversa pela assessoria de Sunak informou que há a “intenção do Governo de delinear o nosso apoio à Ucrânia, incluindo o fornecimento de tanques e mais sistemas de artilharia”. Em resposta, o presidente ucraniano disse em uma rede social esperar que o envio dos equipamentos fortaleçam o exército da Ucrânia e enviem “um sinal certo aos outros parceiros”.