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Rússia faz ataque aéreo ‘mais massivo’ desde início da guerra na Ucrânia

Investida acontece depois de ataque a navio de guerra russo que estava na Crimeia ocupada, em um grande revés para as forças russas

Por Da Redação
29 dez 2023, 08h42

Tropas da Rússia lançaram um dos maiores ataques de mísseis contra a Ucrânia já registrados desde o início da guerra, matando ao menos 12 civis e ferindo dezenas em áreas residenciais de Kiev, do sul e do oeste do país, afirmaram autoridades nesta sexta-feira, 29.

O Comandante da Força Aérea Mykola Oleshchuk sugeriu que foi o maior ataque aéreo da Rússia desde a invasão de fevereiro de 2022, descrevendo-o no Telegram como “o ataque aéreo mais massivo”.

“A Rússia atacou com tudo o que tinha em seu arsenal… Aproximadamente 110 mísseis foram disparados, a maioria dos quais foram abatidos”, disse o presidente Volodymyr Zelensky no Telegram.

O ataque acontece depois de a Ucrânia atacar um navio de guerra russo que estava na Crimeia ocupada, no que foi visto por aliados ocidentais como um grande revés para as forças russas.

A investida também acontece num momento em que a incerteza paira sobre a escala e o poder de permanência do futuro apoio militar e financeiro ocidental a Kiev, quase dois anos após o início da guerra com a Rússia.

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“Hoje, milhões de ucranianos acordaram com o som alto de explosões. Gostaria que esses sons de explosões na Ucrânia pudessem ser ouvidos em todo o mundo”, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, pedindo aos aliados de Kiev que intensifiquem apoio.

Mobilização

Pouco antes do Natal, Zelensky afirmou que seu Exército pediu uma mobilização de 450 a 500 mil soldados adicionais, para ampliar suas forças no campo de batalha. Segundo ele, no entanto, a decisão final não foi tomada, porque um recrutamento em tal escala exigiria financiamento externo adicional, atualmente travado.

Sobre o financiamento, o líder ucraniano acrescentou que está “confiante” de que os Estados Unidos não vão decepcionar a Ucrânia em termos de apoio, apesar de republicanos do Congresso americano parecerem irredutíveis quanto a cercear os repasses.

Uma mobilização tão grande custaria à Ucrânia cerca de 500 bilhões de hryvnias (R$ 65 bilhões), de acordo com o presidente. Outros aspectos a serem considerados incluem se os soldados atualmente na linha da frente seriam autorizadas a voltar para casa temporariamente, em rotação com os novos recrutas, após quase 22 meses de guerra.

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Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, o exército do país tinha quase 800 mil soldados em outubro deste ano. Isso não inclui a Guarda Nacional ou outras unidades. No total, cerca de 1 milhão de ucranianos estão uniformizados, em combate.

A Rússia, porém, supera a nação vizinha em armas e em número de soldados. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os militares do país aumentassem o número de recrutados em quase 170 mil, para um total de 1,32 milhões.

A linha de frente de cerca de 1 mil quilômetros quase não se mexeu este ano, após Kiev lançar, em junho, uma alardeada contraofensiva, que não conseguiu penetrar as robustas defesas russas. Agora, com a chegada do inverno, os movimentos estão ainda mais lentos devido ao frio e à neve, colocando maior ênfase na utilização de artilharia, mísseis e drones.

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