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Rússia esvazia região na fronteira com Ucrânia após sofrer invasão ‘massiva’

Soldados ucranianos atravessaram divisa há quase uma semana e travam batalhas no país vizinho desde então; mais de 11 mil russos foram deslocados

Por Da Redação
Atualizado em 12 ago 2024, 09h58 - Publicado em 12 ago 2024, 08h48
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  • This handout photograph taken and released by the Government of Kursk region of Russia on August 9, 2024, shows women and children being evacuated from the town of Rylsk in Kursk region. Russia said that it was deploying more troops and munitions to a border region where Ukraine had mounted a major ground offensive, as Ukraine said a Russian strike on a supermarket in its east killed 11 people. Kyiv's troops have been driving into Russia's western Kursk region since Tuesday in a surprise offensive that appears to be the most significant attack on Russian soil since Moscow invaded in February 2022. (Photo by HANDOUT / GOVERNMENT OF KURSK REGION / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / GOVERNMENT OF KURSK REGION" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Governo da região de Kursk, na Rússia, divulga fotos de mulheres e crianças sendo retiradas da cidade de Rylsk em meio a incursão ucraniana ao território russo próximo à fronteira entre os países. 09/08/2024 - (Governo da Região de Kursk/AFP)

    A Rússia voltou, nesta segunda-feira, 12, a retirar civis de áreas próximas à fronteira do país com a Ucrânia, após a maior incursão ucraniana em território russo desde o início da guerra entre as duas nações, em fevereiro de 20222.

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    Soldados de Kiev invadiram a região russa de Kursk há uma semana, dando início a dias consecutivos de batalha contra militares locais. Segundo o governo de Belgorod, uma região vizinha, o aumento da atividade militar aumentou na fronteira ucraniana levou à decisão de retirar cerca de 11 mil pessoas da área.

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    “Tenho certeza de que nossos militares farão de tudo para lidar com a ameaça que surgiu”, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov. “Estamos começando a mover as pessoas que vivem no distrito de Krasnaya Yaruga para lugares mais seguros.”

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    Ele também disse que toda a região estava sob alerta de mísseis e disse às pessoas para se abrigarem em seus porões. Acrescentou, porém, que estava “certo de que nossos militares farão de tudo para lidar com a ameaça que surgiu”.

    Kursk também deu continuidade às operações de retirada de civis nesta segunda-feira. Milhares de pessoas foram orientadas a deixar suas casas no distrito de Belovsky, onde o governador local, Alexei Smirnov, também emitiu um alerta de mísseis. Ele orientou a população a se abrigar em quartos sem janelas e com paredes sólidas, e garantiu que acomodações temporárias foram preparadas para aqueles que forem transferidos a áreas mais seguras.

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    Demonstração de força

    As forças ucranianas avançaram cerca de 30 km dentro da Rússia, a incursão mais profunda no país inimigo desde a invasão em grande escala da Ucrânia por Moscou. Kiev alegou que milhares de soldados estão envolvidos no ataque surpresa, que pode ter como objetivo ganhar vantagem em possíveis negociações de cessar-fogo após a eleição dos Estados Unidos em novembro.

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    Aparentemente pega desprevenida, a Rússia estabilizou o front na região de Kursk no domingo, embora a Ucrânia tenha conquistado uma fatia de território. O Kremlin impôs uma segurança rigorosa na fronteira, enquanto sua aliada Belarus reforçou o número de soldados em sua própria divisa com a Ucrânia.

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    + Rússia enfrenta tropas ucranianas dentro do país pelo terceiro dia consecutivo

    A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e agora controla 18% do território do país. As forças russas, que têm uma vasta vantagem numérica, têm feito avanços singelos, mas consistentes, neste ano ao longo da linha de frente de 1.000 km no leste. Isso após o fracasso da contraofensiva ucraniana em 2023.

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    Kiev quebrou o silêncio sobre os ataques no sábado, quando o presidente Volodymyr Zelensky disse que o país havia lançado uma incursão em território russo para “restaurar a justiça” e pressionar as forças de Moscou.

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